terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

domingo, 16 de fevereiro de 2014

#sonho_ruim_fora_do_registro



"...muitos anos depois, eu caminhava por uma via rente ao rio negro. Um rio escuro e morto que, deslizando numa vala cimentada, cortava a cidade ao meio. Lá eu andava rumo ao nada, naquele caminho usado apenas por gentalhas; e restos de produtos mal qualificados para a nova era.
Eu não tinha mais casa, não tinha mais um lar.
Maltrapilhos perambulavam sem rumo; ao redor a cidade noturna e macabra, repleta de luzes de neon vermelhas, nos ignorava. Fria, distante ao acesso sociável.
Carros reluzentes e prateados formigavam nas ruas, nas avenidas, nas rodovias.
Pessoas a pé, apenas a ralé, medíocre e escassa, condenada a perambular por migalhas e lixo.
O trem rugia nos trilhos suspensos, os helicópteros xingavam no céu noturno. Motocicletas roncavam iradas no trânsito eterno.
Cães raivosos e ariscos, gatos invisíveis e agressivos, pássaros organizados em bando, ratos ousados e resistentes, baratas infinitas, mosquitos de metal, insetos envenenados, toxinas viciosas, músicas perturbadas, polícia mascarada, política selvagem...
E eu sabia que eu mesmo era mais um problema. Eu e os outros como eu.
Não queríamos viver escravos, não queríamos viver mentiras, não queríamos compactar com a maldade...
Com a maldade que faziam com a gente.
Claro.
O resto não, as pessoas invisíveis, não.
Elas diziam que nós éramos os invisíveis, que ninguém nos enxergava. Besteira, bobagem e mentira. Éramos vistos sim, por todos e por tudo. De todos os jeitos. A gente que não os enxergava.
Sombrios, escondidos em seus carros de lata brilhante, dentro de suas torres de vidro, dentro de suas vestes.  Atrás de seus óculos espelhados.
Nós sabíamos de tudo, pelo próprio lixo que se produzia na cidade do futuro inalcançável.
Eles não sabiam de nada.
Nada.
Nós, os andarilhos que morriam sozinhos na rua, depois de velhos, depois de percebermos como éramos invisíveis na cidade, dentro dos prédios e casas alugadas, doenças parceladas, dos consórcios da morte e dos empregos de empregados, depois de sermos dispensados na hora mais conveniente para os senhores da cidade, nós caíamos na estrada rente ao rio da miséria.
Eles um dia cairão como a gente. Sempre caem.
Sim.
Mas continuaremos invisíveis uns para os outros para sempre."


s.b.

Em breve...






                                                    ...A Cotia que se Perdeu (ilustrado)...

sábado, 15 de fevereiro de 2014

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

...ocorrido num vale...



No vale do fim do mundo
O tal famoso corvo desceu
Riu e curtiu do povo confuso
Crocitou e desfaleceu.

Então, um homem ali perto viu,
Apontou para ave e falou:
- Veja se não é a tal praga,
A mesma que nos maltratou.

O corvo permanecia estirado
Penas negras empoeiradas e duras
Todos, mesmo assim, chegaram,
Vendo a praga morrer prematura.

- Ora, se não é o fim. – disse alguém.
- Que hora melhor teria pra morrer?
- Se não é esse o sinal, talvez,
- O que nos seria, então, pra valer?

De toga e capuz, aproximou o velho:
- Que bobagem do desafortunado.
Quais asneiras são por decreto,
Além daquelas do desesperado?

- Há quem concorde contigo
- Há quem se conforme com isso
- Mas há quem prefira da morte
- Somente o futuro desconhecido!


...s.b...

.pra mim mesmo.



Insista em ficar de olhos abertos
Bem abertos enquanto a vida passa.
Ouça os sons que escolhe ouvir
E escute o que lhe faz melhor.
Insista em ficar de mente bem aberta
Para ideias novas de melhorias,
De evolução, pro corpo e coração.
Deixe a vida murchar a pele,
Deixe a cabeça perder sentido,
Deixe a carne esmorecer,
Deixe de morrer sem fazer sentido.


s.bianco

Quem me dera


Mil pétalas se abriram,
Giraram no firmamento,
E as mentes se viram 
alcançado contentamento.
De índigo tornou-se violeta,
Nos ares do entendimento,
E meus corpos logo 
mudaram de comportamento.
Não sabia nada do mundo,
O humanismo universal,
Minha cabeça se partiu em mil,
Quem me dera entender o Sol.
Quem me dera conceber a Lua
Quem me dera proteger a Terra
Quem dera eu voar na aurora.
Riscando minha atmosfera...

Mil eras vieram e foram,
Giraram no senhor do tempo,
E as mentes viveram 
logo calcando o alinhamento.

De índios tornaram-se um,
Nos mares dos livramentos,
E meus olhos logo dançaram 
nos novos acontecimentos.

Não entendia nada do tudo,
Meu universal humanismo,
Minha mente se partia inteira,
Quem dera algum mecanismo...

Quem me dera andar na água
Quem me dera fluir na terra
Quem me dera cantar em fogo
Brilhando nossa atmosfera...

s.b

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

apenas 1 dito



Num dos saltos
Larguei no alto
As mãos de mim,
As que me nasceram,
E flutuei sob a lona
Avermelhada e amarela.
Girei no ar
Tirei suspiros
Sorri daquilo...
Ergui mais uma vez os braços,
Estendi meus dedos,
Esperei atento,
O retorno que nunca veio.
Num dos saltos,
De muitos altos,
Agora era alguém,
Não eu mesmo,
Que largava a mão de mim.

Ah, se não fossem minhas asas
Ganhas no último salto...



s.b.

dia ruim, pensamentos idem

Passeando pelo centro, sentei num banco público.
De repente sentou ao meu lado uma figura maltrapilha e murmurou sem ligar para minha presença...



Quando nasci, me veio a ideia de todo um mundo, mas demorei anos para aceitar que tudo aquilo era real.
Cresci como qualquer outro animal curioso e ansioso por demonstrar suas habilidades, há muito custo conseguidas, para o universo que me cercava e/ou do qual eu fazia parte.
Crescia e esperava uma explicação para o que estava acontecendo, comigo e com os outros.
E me vieram sermões religiosos, filosóficos, científicos e ideológicos.
Porém, eu mesmo, comigo mesmo, apenas pensava numa forma de vivenciar toda aquela experiência da melhor maneira possível, e ouvia então, sobre ética, moral, amor e Deus.
Continuei crescendo, e por mais que minhas dimensões pareciam enormes, o mundo se mostrava maior, mais esperto, mais rápido e complicado.
Eu aprendi que não importava o que aprendesse todo o absorvido não valeria de nada e pra nada serviria.
Foi quando resolvi me matar, mas não da forma violenta. Tomei a iniciativa de viver sem me fazer perguntas sobre a existência, sobre o mundo e essas coisas... Fiz isso inicialmente de maneira forçada, tantas vezes até que se tornou hábito.
Morri para a vida até o dia de minha morte.
E foi segundos antes de me largar da matéria que entendi o que não queria mais entender, mas que esteve diante dos meus olhos o tempo todo e não pude aceitar de coração; o ato de existir era simplesmente uma grandiosa bosta.


Sorri para ele como se concordasse, me levantei e fui embora sem pensar em mais nada.


s.b.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

A Cotia (Bonus)

“A luz não estava no topo da pirâmide, ela estava além, longe daquilo que fazia sentido, apenas quando se olhava para a luz, sob as sombras da pirâmide. Foi quando mudei minha perspectiva do mundo, quando ampliei meu horizonte, pude ver que a tal famosa pirâmide não era nada, não significava nada além de um obstáculo que me bloqueava toda a grande luz.”

P.da C. (rumpel)

.suzo bianco.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Botões de novos frutos

...1 quarto.




...passado...


...existência...

...foco...

...prática...

...faro...

...estudo...

...corpo...


...atitude.

...


Sonhos

(Essa coleção de textos, Sonhei que..., trata-se de relatos de sonhos, feitos um dia após sonhados, relevando esse fato, espero que gostem da proposta e das histórias. )
Sonhei que...

   Os textos a seguir tratam-se apenas de pura descrição de sonhos de verdade. Por isso, não é sábio esperar mais do que se deve esperar de textos assim. Por outro lado, isso não conflita com a grande possibilidade de se reter algum prazer nisso. 
   O fato da curiosidade humana é plausível, realista e verdadeira. E isso se acentua ainda mais numa época tão desprovida de luz no simples.
   A questão é: O que teria de demais em relatos de sonhos de um desconhecido?
   A resposta para isso está justamente nas coincidências de símbolos, acontecimentos e sensações que todos, quando sonhando, podemos sentir.
   Talvez...




SONHO CINCO


...Havia um terreno vazio entre as mansões além do grande muro branco, que separava os de lá dos demais. De onde eu me encontrava eu podia ver os telhados diferentes; cada um sendo fruto de inspiração de um arquiteto desconhecido.

   Do lado inverso existia apenas um morro vazio, e para além dele, casas humildes e distantes. Observei do terreno vazio.

   Pensei, naquele momento, se eu, sendo o que era, poderia morar para além do muro branco. Ou se eu estava agindo para que essa vontade se tornasse possível. Ou se valia mesmo a pena o esforço para conseguir a façanha.

   Sabia que daquele lado não haveria vigilância nem defasagem, não haveria centelhas de estupidez nem cores opacas. Mas me levaria a abandonar as terras do morro e além.

   Sabia, sentia, que de qualquer forma eu me mudaria de tal modo que não voaria mais, não confiaria mais, nem me objetaria aos velhos padrões. Em nome de minha custosa conquista.

   Pensei.

   Havia um terreno, logo ali, onde eu estava, e rente ao muro branco.

   Eu o observava. Inofensivo. Respeitando os seus limites, a sua fronteira branca. Sem gana nem objeções. E vulnerável.

  

   Eu moraria ali.

   E construiria um prédio.

   Para que pudesse ser visto do outro lado do muro, e para servir de exemplo para os do morro e além.

   Um prédio de onde todos pudessem ver e se ver como eram grandes.

  

   E já no topo, anos depois eu vi tudo ao redor, e percebi que as casas além do muro branco eram ilusões de ótica. Daquela distância, e vistas de cima, podia-se perceber suas armações de papelão, suas fundações de madeira cenográfica e seus habitantes manequins.

   Percebi que nunca houve uma cidade de verdade além do muro branco.

   Que a cidade e a moradia que eu idealizava existia apenas na minha cabeça.

   E sem saber só a tornei real quanto levantei meu prédio.

   Construído com a vontade de morar para além do muro...


s.bianco

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

No Bosque Onde eu Morava



No bosque onde eu morava
Não havia muitas árvores
Apenas havia uns postes
E luzes laranjas nos ares

Não havia muitas plantas
Mas até se via algum mato
Tinha - é - muitas ocas
Mas feitas de cimento e aço

Cachorros e gatos, peixes,
Pássaros mendigos, tinha,
Desses, muitos, enjaulados.
A maioria ainda tristinha.

No bosque onde eu morava
Não podia ter erva nem cipós,
Apenas cabos de falação
E alguns de energia e nós.

Flores eram raras, mas tinha.
Rios bem escuros, mas havia.
Predadores aos bocados,
E presas?
Mais ainda...

Mas lá era o bosque onde eu morava
Lá era a aldeia das más ideias
Era enorme e comia o mundo todo
Além daquele bosque,
E sua alcateia.



s.bianco

sonhos



(Essa coleção de textos, Sonhei que..., trata-se de relatos de sonhos, feitos um dia após, por isso é possível apresentar erros segundo a gramática normativa - já que a revisão não existe, relevando esse fato, espero que gostem da proposta e das histórias. )

Sonhei que...

   Os textos a seguir tratam-se apenas de pura descrição de sonhos de verdade. Por isso, não é sábio esperar mais do que se deve esperar de textos assim. Por outro lado, isso não conflita com a grande possibilidade de se reter algum prazer nisso. 
   O fato da curiosidade humana é plausível, realista e verdadeira. E isso se acentua ainda mais numa época tão desprovida de luz no simples.
   A questão é: O que teria de demais em relatos de sonhos de um desconhecido?
   A resposta para isso está justamente nas coincidências de símbolos, acontecimentos e sensações que todos, quando sonhando, podem sentir.
   Talvez... 






SONHO QUATRO


...e ela me dizia o quanto meu trabalho era bom e o quanto tinha em comum com os artefatos que ela produzia para expor na feira matriz. Ela fazia colares de sementes, e eu fazia algo que não me lembrava.

   Outros feirantes já haviam tido conversas semelhantes comigo, mas era sempre sobre algo específico quanto à vida naquela cidade pequena. Ruas de paralelepípedos, casas antigas e igrejas modestas no centro.

   E veio a chuva enquanto conversava com a feirante.

   Ela sorria, me lembro, bonito sorriso, mas eu apenas sorria amarelo, também me recordo.

   Horas passavam e muita gente com elas. A chuva caía e muitas gotas imperceptíveis idem.

   E eu ficava ali, na chuva invisível, com a mulher falando caprichos e o resto vagando ao redor. Como vultos que só era possível conhecer o rosto se se pensasse nisso.

   Quando já me via a caminho de casa, caminhando por ruas estreitas cercadas de mansões seculares, paredes de tijolos de barro pintadas a esmero.

   Percebia também, grupos isolados de tipos de pessoas, cada qual com uma carga de energia diferente, perambulando pelas vielas e alamedas.

   Foi quando me vi numa rua que margeava um grande terreno a céu aberto. Abandonado, mas limpo. Repleto e tomado por plantas rasteiras e arbustos. Ali, entre os pedregulhos esporádicos, uma enorme família de cavalos selvagens passava.

   Garanhões saudáveis e éguas robustas galopavam em plena segurança e vigor.

   Porém, entre eles, um potro azul corria feliz. Inconsciente de sua natureza diferente.

   Os outros cavalos pareciam não se importar.

   Nenhum deles parecia ver que o cavalo mais novo brilhava num azul vívido, como a um fantasma.

   Como um fantasma...

   E nesse momento achei que seria uma boa ideia perceber que estava sonhando. E nesse caso, como geralmente faço, forcei-me a flutuar.

   Ver tudo de longe, sem mais interferir.

   Apenas assistir ao meu próprio sonho, ali, feliz e saltitante, nascido, real e não se apercebido, de sua qualidade azul...



s.bianco

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Como idiotas...



Não respeitamos o presente
Como os bichos,
Porque vivemos o passado
E passamos.
Não passamos do presente
Que vive pensando,
Pensando enquanto passa.
E pensamos:
No passado, como bichos,
Passávamos o que vivíamos
E vivíamos o presente
Daquele distante passado
Que, como os bichos,
Pensamos.
E hoje vivemos passando,
Pensando e pensando.
Enquanto rimos dos bichos
E do presente passando...


s.b

:-)





Trecho do conto:
A COTIA QUE SE PERDEU

"O passarinho então voou para longe da clareira, onde o riacho navegava-se, desviando-se de bobeira.

A cotia enfim suspirou convencendo-se capaz. E num pulo forte atravessou o riacho forte e mordaz..."


suzo bianco

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA ENTENDER ESTE "BLOG"

Um pouco do que você precisa saber para ler esse BLOG:


Postagem Original:no link abaixo


http://suzobianco.blogspot.com/2011/03/explicando-o-blog-visualizando-parte-do.html


Sobre As Cores: Poderia dizer muito sobre isso, porém tenho que me conter no foco destas necessárias (ou não) explicações. É bem possível que a maioria saiba muito sobre a Luz. A famosa luz solar que a todos nós ilumina. A bem conhecida luminosidade solar quase totalmente invisível; e só não o é completamente, porque podemos enxergar ou reconhecer uma minúscula fração que chamamos de espectro luminoso. Ou as sete cores. Violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho (e seus tons), o branco luz é a junção delas e o negro a ausência. Esta pequena faixa reconhecível, pelos olhos, da luz solar nos dá a possibilidade de, quando refletidas pela matéria ao nosso redor e bem captadas pelo nosso sistema ocular, ver. Bem... Ver aquilo que nossa mente consegue perceber e conceber, mas isso seria outra história. Dessa maneira, este Blog usa dessa variação do espectro de maneira clara, dando a entender a presença constante desta limitação de nossa captação da luz. Embora possa parecer bonito, o uso das cores sobre o fundo negro, ou escuro, metaforiza a habilidade de nossa mente conceber formas e formular informações, por mais que pareçam de início desconexas, usando apenas uma limitada informação luminosa, ou noção divina ou dê-se o nome que quiserem a essa condição. O importante é que a verdadeira informação sempre nos parece oculta. O que vemos é sempre uma pequena parcela do que, de fato, pode existir no Universo ao nosso redor, em todos os sentidos, conforme o que procuramos saber a respeito dele (ou nós).


Não há enigmas para a curiosidade...


"Os Poemas": Entenda-os ou deixe-os. Qual seria a graça se tivesse que explicar cada um a todos? Podem parecer óbvios, para a maioria, os recursos usados nos poemas e demais textos, mas deve-se levar em consideração a dificuldade de entendimento para outros tantos leitores. Então eis explicações nesses e nestes tópicos. Espero mesmo que facilite a interpretação e a compreensão do blog após esses textos ‘Sobre o Blog’.


Os Desenhos: Nem toda sensação é possível de ser descrita. Não com minha atual habilidade, então, as desenho. Algumas personagens são pertencentes aos meus contos, outras, apenas ilustrações, ou representações, de forças invisíveis, fora da gama de cor visível já citada.

Duendes, fadas e outros seres “mágicos”: Alusão aos tipos diferentes de viventes do mundo. Isso pode incluir desde o(s) humano(s) e sua variada gama de personagens, como animais, plantas e outras formas de vida. Todas possuidoras de divindade consciente, isto é, formas diferentes de manifestação inteligente do cosmo aqui na Terra. São usadas essas nomenclaturas para homenagear as antigas lendas e ao mesmo tempo justificá-las da maneira mais lógica possível. Também serve de crítica à maneira displicente dos "humanos" se julgarem únicas formas inteligentes do planeta. Algo que pessoalmente não acredito. Cada ser com seu grau de percepção e contenção de sabedoria cósmica. Ninguém é mais ou menos que ninguém, o que muda, em minha opinião, é a forma e o tipo, não a importância. E quando digo alguém, ou ninguém, digo me referindo a ‘todos nós viventes da Terra’.




Fim da primeira "explicação".

Próximos assuntos a serem abordados:


Magia.

Religião e crenças.

Cartas Mágicas.

Fábulas.

Inspiração.

Temática.

E mais...


Sobre este Blog – Parte 2


Magia: Existem muitos conceitos sobre o que é Magia. Entretanto deve se considerar um único, pelo menos, ao que diz respeito a esse Blog. Entenda-se por magia toda forma inteligente e lógica de perceber, interpretar, conceber ou manipular qualquer tipo de informação, seja essa visual, textual, social, musical, oral, carnal*... A arte, no caso, em si mesma, concebe-se como um ato mágico, pois se estabelece como força mágica real devido à capacidade dinâmica de transformar uma ideia, ou a subjetividade, em algo absorvível por quase todos por uma estreita interpretação, funcionando como um funil, ou melhor, como um telescópio que com sua combinação de lentes permite acesso a uma gama imensa de informação (ou perspectiva dessa) vista apenas de um ponto minúsculo, isso funciona mesmo aos menos atentos. Isso seria, nesse caso, uma réplica da atitude universal, a de se auto-afirmar real, mesmo em sua aparente caótica 'organização' individual. O ego. Toda concepção e aceitação dessa ideia primária, ou fundamentada em princípios lógicos e antigos impostos (ou não), podem ser consideradas, aqui, magia. A habilidade de se ver, ou se entender, parte da energia universal também é magia. Real e palpável. Para muitos que assim o fazem podem se afirmar possuidores de um campo de proteção mágica, ou círculo arcano. (energia proveniente do Sol). Mas a maioria prefere dar para essa habilidade o nome de ‘conhecimento’, que pode ser específico dependendo do propósito. Exemplo: Para cada tipo de assunto existe uma variada carga de informação, algumas verdadeiras, outras longe disso. Dessa maneira quanto mais conhecimento a respeito de um determinado assunto alguém tiver, maior vai ser o poder de seu círculo de proteção mágica, que repelirá as forças provenientes da ignorância, ou trevas, para os mais “encantados” (matérias de baixa vibração). A luz do conhecimento (também real como sendo parte da mesma luz solar citada antes, porém invisível) é que alimenta, ou dá forma e substância, a esses campos mágicos, como supracitado anteriormente...



Religião e Crenças: Esse Blog não se trata de doutrina religiosa ou de alguma ‘crença’ baseada em mitos. Nem de algum pretencioso e equivocado conceito "científico". O intuito é simples: expandir, compartilhar e desconcentrar conhecimento. Dar a possibilidade para todos de pensar a respeito de tudo. E guiar esses pensamentos e ideias para a Luz. Para a reconstrução do mundo real e livre da escravidão imposta por aqueles que, ironicamente com atos estúpidos e mesquinhos, dizem-se senhores e donos do mundo. Quero com esse Blog, criar um canal de sintonia com todos aqueles que buscam no estudo e na investigação intrínseca a resposta para suas dúvidas. Sem dogmas e preconceitos. Sem justificativas adquiridas, ou impostas, pelos devidos ancestrais (que, na esmagadora maioria das vezes, sem saberem também estão dormindo num mundo de inverdades e enganos). É sabido, pelos sabidos, que quase nada em todas as religiões de massa é sustentável pela lógica-emocional, no entanto, poucos sabem que mesmo assim, essas mesmas religiões e crenças, possuem bases filosóficas autênticas e verdadeiras, ora se não mora aí o poder das mesmas de conquistar o coração da multidão. A questão é: O que procura o indivíduo? Deus? A verdade universal? Riqueza? Respostas? O que ele deseja, é ele mesmo que o deseja? Como poderia um recém-nascido julgar o mundo ao seu redor? E como ele seria capaz de ter ciência de sua prisão se se nascesse em uma titânica cela, uma que possuísse grades, na cabeça de cada criatura complacente da Terra? Bem, isso seria um assunto extenso demais para essa ocasião, então devo me centrar no propósito desse texto, falar somente a respeito da filosofia desse Blog, de maneira mais sucinta possível. Deus possui várias definições, mas iremos considerar ‘Deus’ como sendo o nome dado à inteligência cósmica/universal. Pensando assim, pretendo respeitar e levar em consideração o maior número de concepções religiosas, e filosóficas, possível dentro da minha, ou nossa, capacidade intelectual. Não quero e nem pretendo ofender ou questionar seja qual for a religião ou filosofia científica, pelo contrário, me parece cabível justamente a união sensata dessas ideias humanas. É possível e sensato conceber, ou entender (-se) o Universo/Cosmo de maneira ‘religiosamente científica’, ou, ‘cientificamente religiosa’. Ao mesmo tempo, não sendo nenhuma dessas. Magia? Bruxaria proibida? Não mesmo, creio. Conhecimento antigo, e antigo o bastante para ter tanto conhecimento. Você encontra dois homens sabidamente bondosos, um é velho, o outro uma criança, ambas lhe dizem sobre o mundo todo que conheceu, e como funciona... Você seguiria a quem? A religião antiga não é uma religião, e nem mesmo uma ciência, é um fato. É a transmissão de conhecimento certo. Sem dúvidas ou alegorias. ‘Tudo é luz’, segundo conceitos mais atuais da ciência contemporânea. Também possível de se afirmar o mesmo na maioria dos seguimentos religiosos; ‘Deus é Luz’... Ou a Luz a materialização de sua/Sua ideia, penso eu, e outros comigo. Uma ideia, em minha opinião, completamente concebível e lógica. Sem ferir minha inteligência ou fé. E é sobre esses conceitos que a maioria dos meus textos diz respeito em partes...


Cartas Mágicas: São escritos/textos metafóricos. Cartas do ser interior do escritor destinadas para o ser interior do leitor, ou para um ser imaginário capaz de compreender o lamento. Por isso o pseudônimo Rumplestiltskin (Rumpel)... Algo difícil de ler e compreender, nome, também, de uma personagem de contos de fada. Assim, faço alusão à injusta fama que a magia verdadeira tem no mundo atual, a de algo inexistente e irreal, quase sempre associada a poderes escabrosos e imaginativos como: Levitação, tele-cinese, leitura de mente, previsão do futuro, bolas de fogo expelidas pelas mãos de “bruxos” e “magos”... A variedade é enorme. Isso tudo só tem um único objetivo: Difamar e desacreditar a Magia. Desviar a atenção das pessoas para outros valores, dessa forma, conquistá-las. Quando alguém acredita, por exemplo, no valor monetário de uma moeda corrente, ela está sob o poder mágico daquele mesmo artefato. Explicando: O poder do dinheiro está, e mora, no conceito ou na possibilidade do seu ‘possuidor’ de conseguir o que deseja. O desejo particular, ou comunitário, dá poder ao artefato, isto é, quanto mais moeda um indivíduo tiver, maior a possibilidade de adquirir o que deseja e quanto mais gente acreditar nesse poder, mais ele se torna real. Porém essa lei só funciona se a maioria aceitar o conceito, onde o verdadeiro beneficiado é o produtor, ou mantenedor, do sistema monetário e da ideia do mesmo. Ele mesmo não faz uso dessas regras, seu poder está além do 'poder monetário'. Percebe-se? Ainda falamos de Magia. Real. Verdadeira e ainda presente na vida da maioria das pessoas no mundo inteiro. Por isso prega-se tanto a sua inexistência. As cartas mágicas tratam desse conceito...



Fábulas: A maioria dos textos, ou contos, que produzo usa do recurso fabuloso. A figuração animal das atitudes, ou da perspectiva humana dos fatos, ajuda a transcrever assuntos que seriam mais difíceis de serem abordados de outra forma. É mais fácil admitir semelhança no comportamento do Tio Patinhas (Disney) do que no de Kane (The Citizen Kane – O Cidadão Kane), por exemplo. É claro a dificuldade que podemos ter em assumir nossos defeitos quando nos são apontados ou citados. Por isso o recurso da Fábula.


Fim da segunda "explicação".



Próximos assuntos a serem abordados:


Inspiração.

Temática.

Público Alvo.

“Verdades de Massa”.


...

Sobre este Blog – Parte 3


Inspiração: O que seria de fato isso? A Inspiração. De fato seria a habilidade de criar? Seria mesmo o universo fruto de uma auto-inspiração divina? Pode ser... Por que não? Ou mais: Por que sim? Bem, o fato é: muitos de nós possuímos a prática de usar essa força para re/criar. Porém, dizem os físicos e cientistas; nada se cria ou se perde no universo, tudo se transforma. Foi uma boa dica deles para os inertes. Mas nenhuma novidade para aqueles que, há milhares de anos antes, já viviam esse conceito, antes da 'ciência', propriamente dita, instalara-se no coração de muitos. Aceito essa ideia. A inspiração então, a meu ver, seria uma espécie de autoconhecimento (levando em consideração os conceitos já citados anteriormente) e a habilidade de compartilhar isso. Seria também, em mesmo grau, a habilidade de notar formas variadas de expressar uma determinada ideia. Isto é, uma mesma forma infinitamente copiada em tudo no Cosmo/Universo. ‘Auto-criação e auto-percepção’. Ver a mesma coisa de variadas maneiras. Cada maneira diferente deriva de uma determinada inspiração. Ou conceito original. E essa determinada coisa, também varia, dependendo do conceito ou da nomenclatura. Acredito que ideias são feitas, ou existem, para serem mesmo difundidas, não retidas por um único indivíduo...


Temática: O mundo que se faz Oculto para muitos que o querem assim. Invisível. Se isso é bom ou ruim, não é a questão. A questão é: muitos dos males da humanidade são provenientes da ignorância, da má interpretação do sentimento do Amor e da difamada ou mal usada informação Solar. Exemplo: O Sol não é só uma estrela. O Sol é A Estrela. E Sua Luz nos é fonte de vida (em muitos sentidos), algo que nos possibilita todas nossas divagações sobre tudo. E isso é Divino, e algo que nos possibilita isso, não é menos do que Divino. Ou, Deus em uma forma “individualizada”. Somos diretamente e indiretamente, literalmente e poeticamente, filhos Dele. Somos parte dele, sentimos e existimos com ele. Vestígios estrelar, no caso, fagulhas do Sol em evolução de consciência. Admito, no entanto, como isso pode soar aos ouvidos, ou mente. (dogmática sem perceber) Certo? Como se conceber filho do Sol?

Nota-se? Isso é Magia. A maneira como ver as coisas pode nos levar de um mundo cruel e cinza para um mundo de amor e cores. Todas elas. Entre tanto, infelizmente, isso não nos protege da perversidade daqueles que vagam meio às sombras, ou às trevas. Ainda assim podemos estar sujeitos a ações de indivíduos ignorantes ou malignos. Porém, cada um de nós tem a responsabilidade de combater o escuro engolidor de luz. Ou lutar contra a ignorância e falta de educação, entende-se aqui educação no sentido puro e mais abrangente. Um dos objetivos desse Blog (agora revelado não tão comum assim) é justamente isso. Combater a ignorância e lutar contra a manutenção dessa mesma...

Público Alvo: Esse Blog tem como público alvo todo aquele de mente aberta às novas possibilidades, espíritos inquietos com a dúvida, ou até mesmo, com as aparentes certezas. Isso incluindo a mim mesmo. O ato de compartilhar minhas conjecturas com outras pessoas só aumenta a possibilidade de eu adquirir ainda mais conhecimento. Aprender é pra mim algo prazeroso e viciante. E passar as informações adiante é algo satisfatório e empolgante. Acredito que pra maioria das pessoas é dessa mesma maneira, embora nem todos possuam a paciência necessária para a tarefa. E isso não significa desinteresse, é apenas comodidade, isso sim deve ser combatido, pois quem se acomoda numa ideia se nega a possibilidade de evoluir intelectualmente. Para um bom caçador de informação, tudo, ou quase tudo, é questionável. Aquele que aceita uma informação sem questioná-la é um animal adestrado, não, educado. Imagino eu. Como qualquer músculo nos possibilita, e é feito, para nos permitir a locomoção e articulação, o cérebro também tem seu propósito, e não usá-lo, inteiramente, ou é um erro ou uma desfeita...



“Verdades de Massa”: Esse espaço, que tenho para expressar minhas ideias e conceitos - através de poemas, contos, frases e ilustrações - permite-me tentar desmascarar algumas “verdades” difundidas na população. Exemplo: O Trabalho é algo árduo, mas necessário. Bem, não é bem assim. O trabalho é a ação de produção ou manutenção de algo útil ou funcional, não necessariamente pesado e sofrido, pelo contrário, um trabalho legítimo deve ser feito com entusiasmo e amor pelo feito. Dessa maneira, um determinado médico opera pelo o amor e credibilidade de sua vontade de fazê-lo. Alguém que o faz apenas por pressão financeira, familiar ou social é capaz de esquecer uma tesoura dentro do paciente. Perdoem-me a associação, mas espero que entendam o que quero dizer. Ainda nesse assunto, muitos acreditam que trabalho tem de ser necessariamente algo lucrativo* (considerando os atuais valores difundidos) ou feito em ambiente comunitário e hierárquico. Também uma ideia falsa, e mesmo assim, imensamente difundida. Por quê? Ora, o que seria do Sistema Social contemporâneo se a maioria das pessoas pensasse diferente? Caos. Eis a necessidade de fazer com que todos acreditem na necessidade do salário pago por alguém que se autodenomina Patrão ou Chefe. O triste disso é que essa maneira de pensar impulsiona a pessoa a adotar uma postura agressiva e desonesta, por questão de sobrevivência e ascensão financeira. Isso é um dos vários fatores que disseminam a infelicidade comum. Existem ainda outras muitas, do que chamo: “verdades de massa”. E quase todas elas são difundias pela maioria, ingênua, e implantadas por aqueles que se beneficiam dessa e daquelas ideias.



Quase ficção, neh?


Atenciosamente
Suzo Bianco




Obs.: Alguns textos podem apresentar desacordo com a norma padrão recente da língua portuguesa, entre outras possíveis deformidades estéticas ou ocasionadas pela rápida e informal digitação. Contudo é direito prevenir o leitor ou a leitora de que tais textos foram revisados, porém foi preferível manter alguns possíveis “erros” (segundo a gramática normativa) com o 'intuito' de preservar o caráter poético e efêmero dos textos, sendo esse objetivo mais verdadeiro do que outro que possa envolver os termos e/ou normas da gramática atual. Espero que compreendam e não se assustem, pois tais “verrugas” nessas ‘faces letradas’ não são muitas, e quase sempre imperceptíveis. Um abraço sincero, e meu muito obrigado por ceder um pouco de seu tempo para a poesia e para os poemas de minha autoria.” S.Bianco.


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