sábado, 16 de março de 2013



http://www.flickr.com/photos/suzobianco

sexta-feira, 15 de março de 2013

A Não-saudade da Vida





Quando a vi, já tinha passado.

Bem perto de mim, bem ao meu lado.

Passou esvoaçando, flutuando baixo.

Ela era linda e eu seu palhaço...

...mal humorado palhaço.

Mas eu a vi, sim, eu a senti.

Bem dentro de mim, me movendo aos seus braços.

Dancei com ela, me libertei e me prendi.

Fui seu fiel aprendiz...

...mais mal humorado que já vi.

Porém eu a fiz, eu a tive aqui, assim... comigo.

Mas quando a notei já havia me deixado.

Muito machucado...

...mas o caso é passado.

Cresci por mim, mas com ela eu nasci.

Com ela inventei e me enganei.

Passei veloz e sem novidades,

Tão raso que não tive lápide...

...tão de acaso que não teve ocaso...

...simplesmente nem vim e já parti.

Mas hoje posso lhe dizer:

- Você foi foda e agora é só o rastro que notei no fim.




suzo_bianco

feliz ontem pra mim mesmo.

 Régua





Por mais que exprimo
Por mais que espremo
Espero não doer, mas sempre dói.
Passo cada palavra na régua da minha cabeça
Cada sentido sendo sentido direito
E ainda sim dói.
Deviam vazar como a vontade que de mim expele
Como a pele que a mim reveste
Sem esforço ou pressão...
Mas como sangue elas só saem com dor
Por mais que me exprimo
Por mais que restou.



suzo bianco


sexta-feira, 8 de março de 2013

Sonhos







(Essa coleção de textos, Sonhei que..., trata-se de relatos de sonhos, feitos um dia após, por isso é possível apresentar erros segundo a gramática normativa - já que a revisão não existe, relevando esse fato, espero que gostem da proposta e das histórias. )


Sonhei que...

   Os textos a seguir tratam-se apenas de pura descrição de sonhos de verdade. Por isso, não é sábio esperar mais do que se deve esperar de textos assim. Por outro lado, isso não conflita com a grande possibilidade de se reter algum prazer nisso.
   O fato da curiosidade humana é plausível, realista e verdadeira. E isso se acentua ainda mais numa época tão desprovida de luz no simples.
   A questão é: O que teria de demais em relatos de sonhos de um desconhecido?
   A resposta para isso está justamente nas coincidências de símbolos, acontecimentos e sensações que todos, quando sonhando, podem sentir.

   Talvez...


Sonho Um



   Seria estranho se tivesse sido de outro modo. Mas para o meu alívio, a velha me sorriu assim que me viu chegar. Seus olhos despertos, sob pesadas pálpebras morenas, me ofereciam a segurança que tanto buscava voando até ali. Aliviavam-me ternamente. Estendendo os curtos e idosos braços, me convidava a me aproximar cada vez mais, movendo os dedos eufóricos, enquanto eu mesmo pousava lentamente sobre a pequena trilha de cascalhos que levava à Toca. Como era chamada a casa em que ela e os outros moravam, eu sabia.
   Magna então se aproximou, assim que me viu no chão, e me saudou timidamente. Usava um poncho azul sobre seu corpo curvo e antigo, porém seus colares de sementes e penas coloridas lhe emprestavam um ar jovial. Brincos de argola de madeira tratada lhe puxavam as enormes orelhas até a altura de seu enrugado queixo. Seu cabelo cinzento escorria para trás luminosamente até uma pesada e longa trança que lhe caía até os miúdos tornozelos. Num primeiro olhar, Magna, facilmente se passaria por uma criança corpulenta e sorridente, porém, sob a intensa luz do firmamento azul, sua pele bronzeada e extremamente engelhada, repleta de vincos antigos, não deixava dúvidas quanto a sua idade avançada.
   Por um curto espaço de tempo eu hesitei. Algo me atingiu o peito como o medo. Uma sensação de que eu poderia não estar sendo honesto comigo mesmo ao voar pelos céus para chegar até ali. No morro do bosque, na Toca, como eu conhecia o lugar. Contudo essa sensação passou tão de repente como quando chegou.
   A pequena velha estava bem à minha frente, dois passos de mim, com os dedos cruzados e os punhos juntos sobre o peito...  Continuava a me sorrir. Com lábios ocultos pela velhice e com aqueles olhos puxados e enrugados, de onde minúsculas estrelas insistiam em brilhar conforme ela delicadamente piscava.
   Não estávamos sozinhos, senti. Havia outros por ali. Na Toca. Eu podia senti-los na casa, no bosque, nas pedras cobalto lá embaixo no desfiladeiro, o grande paredão que cercava o monte, no jardim e na trilha de cascalho que subia vertiginosamente do outro lado, como uma serpente, ligando o fundo do vale, lá em baixo, com a Toca, muitos metros acima.
   Sabendo disso, me sentia inseguro em demonstrar minha satisfação de poder voar até ali sem ter que viajar dias a pé, em terras desconhecidas, para conseguir chegar àquele destino. Eu realmente me sentia orgulhoso em poder fazer aquilo, e embora fosse natural, era incomum alguém poder planar, ou voar livremente, como eu podia.
   Sem ligar para meus sentimentos, Magna, pacientemente me guiou até os fundos da casa. Uma varanda arejada e iluminada que demarcava os domínios além do bosque.
   Um lugar de boas vibrações, percebi assim que cheguei. Mas de atmosfera misteriosa e senhorial. Ali nos fundos os incontáveis troncos de árvores atarracadas disputavam lugar com as mais esguias e altas. Troncos retorcidos e escuros, outros claros e semidescascados, alguns repletos de trepadeiras e outras plantas parasitas. Cipós e folhas enormes preenchiam o vazio entre elas sobre o chão de terra coberto de ervas, galhos, raízes e arbustos. Uma maravilha esmeralda que convinha para o clima da casa. Derramava uma luz fantasmagórica na ocasião, verdade, mas ainda assim, sabidamente benéfica.

   Uma densa bruma se espalhava irradiada de luz amarela.
   Berimbaus, acordeões, flautas doces e de bambu, catacás, taquaras e chocalhos. Também tambores e bumbos esperavam a vez de agir. Esperavam as mãos talentosas do outros, que lhes tocariam com a alma.
   Magna caminhou por entre os instrumentos, atravessou o piso de ardósia da varanda até sua cadeira de balança de palha trançada. Ali ficou. De olhos atentos e sorridentes para mim, e com a mesma luz de outrora lhe coroando o corpo ancião, pareceu-me a pessoal mais jovem do mundo.
   Eu devia esperar o grande acontecimento, sabia, sentia, imaginava...
   Mas infelizmente não cheguei a ver o que viria, ou o que aconteceria a seguir.
   Sonhos geralmente são assim, acabam do nada...
 




por Suzo Bianco





quinta-feira, 7 de março de 2013

"A Prova do Impossível"



N°me:___________________________________________________________ NúmerO: ____
Sala:_____ Turma:_______
PROVA DE INTERNEGRAÇÃO

Professor(a):
Data:_____

QUESTÃO N°7. (VTNC), VaiCF, SPNC: Máquina matemática sem ética. É má consigo mesma. É máquina além da máquina, mas não é mais atual do que o antigo, por mais que evolua. Não mais que máquina. Põe terror. Põe medo. Põe fúria e mais temperos. Mas nunca passará de máquina. Somente má máquina, mais nada. Controlando e observando, sempre vivendo a ideia de viver mais e melhor, e vivendo apenas a ideia. Nasça máquina, pense como nós...
Nós não pensamos na máquina? Por que a senhora mecânica não pensa em nós?
E se pensamos, e ela não, por que não a dominamos?
R.:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

QUESTÃO N°3. (SuaMEUP), VaTNC, senzala-sp.:  
texto: A TV deu pão e cárie, depressão e sensação, alegria e alegria, deu fezes e farinha, deu machos dando as mãos. A TV viu você e assistiu o que você fez. Quase todos vocês. Ela gosta quando choram, ela gosta quando riem, e provoca suas risadas em suas horas mais felizes. Ela chora e se comove com seus dramas. Com seus sofrimentos... Promove o show que fazemos parte, nos aponta a direção com nossa audiência. Ela nos quer como nós a queremos.
Quase nos beijamos muitas vezes, quase nos pegamos muitas vezes...
Mas ela nos disse que nós mentimos.

Pergunta(s):
(A)  -  A TV nos deixou assistindo a nós mesmos, ou nos assistiu enquanto nós a assistíamos?
(B)  -  Nós somos a TV, nós somos como a TV ou Ela come nós?
(C)  -  Disse?

(a) - A e B e C.
(b) – Apenas não há alternativa.
(c) -  Tenho mesmo que fazer essa loucura?
(d) – Como posso escolher? Não foi me dado alternativa coerente nessa questão...
(e) – Passo!



TENHA UMA BOA PROVA!








S.B

quarta-feira, 6 de março de 2013




NA VERDADE VER NADA DEVE DAR NADA DE VERDADE

DEVE VER E NADA VER NA VERDADE

NADA DE VERDADE

NADA NA VERDADE

NADA DA IDADE DE VERDADE

DA VERDE DADA NA VERDADE

VER A IDADE DA VERDADEIRA IDADE

VER

DEVE VER

DEVER

VER A VERDADE DA IDADE
DO NADA
NO NADA
NA VERDADE




ACHO

S.B





TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA ENTENDER ESTE "BLOG"

Um pouco do que você precisa saber para ler esse BLOG:


Postagem Original:no link abaixo


http://suzobianco.blogspot.com/2011/03/explicando-o-blog-visualizando-parte-do.html


Sobre As Cores: Poderia dizer muito sobre isso, porém tenho que me conter no foco destas necessárias (ou não) explicações. É bem possível que a maioria saiba muito sobre a Luz. A famosa luz solar que a todos nós ilumina. A bem conhecida luminosidade solar quase totalmente invisível; e só não o é completamente, porque podemos enxergar ou reconhecer uma minúscula fração que chamamos de espectro luminoso. Ou as sete cores. Violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho (e seus tons), o branco luz é a junção delas e o negro a ausência. Esta pequena faixa reconhecível, pelos olhos, da luz solar nos dá a possibilidade de, quando refletidas pela matéria ao nosso redor e bem captadas pelo nosso sistema ocular, ver. Bem... Ver aquilo que nossa mente consegue perceber e conceber, mas isso seria outra história. Dessa maneira, este Blog usa dessa variação do espectro de maneira clara, dando a entender a presença constante desta limitação de nossa captação da luz. Embora possa parecer bonito, o uso das cores sobre o fundo negro, ou escuro, metaforiza a habilidade de nossa mente conceber formas e formular informações, por mais que pareçam de início desconexas, usando apenas uma limitada informação luminosa, ou noção divina ou dê-se o nome que quiserem a essa condição. O importante é que a verdadeira informação sempre nos parece oculta. O que vemos é sempre uma pequena parcela do que, de fato, pode existir no Universo ao nosso redor, em todos os sentidos, conforme o que procuramos saber a respeito dele (ou nós).


Não há enigmas para a curiosidade...


"Os Poemas": Entenda-os ou deixe-os. Qual seria a graça se tivesse que explicar cada um a todos? Podem parecer óbvios, para a maioria, os recursos usados nos poemas e demais textos, mas deve-se levar em consideração a dificuldade de entendimento para outros tantos leitores. Então eis explicações nesses e nestes tópicos. Espero mesmo que facilite a interpretação e a compreensão do blog após esses textos ‘Sobre o Blog’.


Os Desenhos: Nem toda sensação é possível de ser descrita. Não com minha atual habilidade, então, as desenho. Algumas personagens são pertencentes aos meus contos, outras, apenas ilustrações, ou representações, de forças invisíveis, fora da gama de cor visível já citada.

Duendes, fadas e outros seres “mágicos”: Alusão aos tipos diferentes de viventes do mundo. Isso pode incluir desde o(s) humano(s) e sua variada gama de personagens, como animais, plantas e outras formas de vida. Todas possuidoras de divindade consciente, isto é, formas diferentes de manifestação inteligente do cosmo aqui na Terra. São usadas essas nomenclaturas para homenagear as antigas lendas e ao mesmo tempo justificá-las da maneira mais lógica possível. Também serve de crítica à maneira displicente dos "humanos" se julgarem únicas formas inteligentes do planeta. Algo que pessoalmente não acredito. Cada ser com seu grau de percepção e contenção de sabedoria cósmica. Ninguém é mais ou menos que ninguém, o que muda, em minha opinião, é a forma e o tipo, não a importância. E quando digo alguém, ou ninguém, digo me referindo a ‘todos nós viventes da Terra’.




Fim da primeira "explicação".

Próximos assuntos a serem abordados:


Magia.

Religião e crenças.

Cartas Mágicas.

Fábulas.

Inspiração.

Temática.

E mais...


Sobre este Blog – Parte 2


Magia: Existem muitos conceitos sobre o que é Magia. Entretanto deve se considerar um único, pelo menos, ao que diz respeito a esse Blog. Entenda-se por magia toda forma inteligente e lógica de perceber, interpretar, conceber ou manipular qualquer tipo de informação, seja essa visual, textual, social, musical, oral, carnal*... A arte, no caso, em si mesma, concebe-se como um ato mágico, pois se estabelece como força mágica real devido à capacidade dinâmica de transformar uma ideia, ou a subjetividade, em algo absorvível por quase todos por uma estreita interpretação, funcionando como um funil, ou melhor, como um telescópio que com sua combinação de lentes permite acesso a uma gama imensa de informação (ou perspectiva dessa) vista apenas de um ponto minúsculo, isso funciona mesmo aos menos atentos. Isso seria, nesse caso, uma réplica da atitude universal, a de se auto-afirmar real, mesmo em sua aparente caótica 'organização' individual. O ego. Toda concepção e aceitação dessa ideia primária, ou fundamentada em princípios lógicos e antigos impostos (ou não), podem ser consideradas, aqui, magia. A habilidade de se ver, ou se entender, parte da energia universal também é magia. Real e palpável. Para muitos que assim o fazem podem se afirmar possuidores de um campo de proteção mágica, ou círculo arcano. (energia proveniente do Sol). Mas a maioria prefere dar para essa habilidade o nome de ‘conhecimento’, que pode ser específico dependendo do propósito. Exemplo: Para cada tipo de assunto existe uma variada carga de informação, algumas verdadeiras, outras longe disso. Dessa maneira quanto mais conhecimento a respeito de um determinado assunto alguém tiver, maior vai ser o poder de seu círculo de proteção mágica, que repelirá as forças provenientes da ignorância, ou trevas, para os mais “encantados” (matérias de baixa vibração). A luz do conhecimento (também real como sendo parte da mesma luz solar citada antes, porém invisível) é que alimenta, ou dá forma e substância, a esses campos mágicos, como supracitado anteriormente...



Religião e Crenças: Esse Blog não se trata de doutrina religiosa ou de alguma ‘crença’ baseada em mitos. Nem de algum pretencioso e equivocado conceito "científico". O intuito é simples: expandir, compartilhar e desconcentrar conhecimento. Dar a possibilidade para todos de pensar a respeito de tudo. E guiar esses pensamentos e ideias para a Luz. Para a reconstrução do mundo real e livre da escravidão imposta por aqueles que, ironicamente com atos estúpidos e mesquinhos, dizem-se senhores e donos do mundo. Quero com esse Blog, criar um canal de sintonia com todos aqueles que buscam no estudo e na investigação intrínseca a resposta para suas dúvidas. Sem dogmas e preconceitos. Sem justificativas adquiridas, ou impostas, pelos devidos ancestrais (que, na esmagadora maioria das vezes, sem saberem também estão dormindo num mundo de inverdades e enganos). É sabido, pelos sabidos, que quase nada em todas as religiões de massa é sustentável pela lógica-emocional, no entanto, poucos sabem que mesmo assim, essas mesmas religiões e crenças, possuem bases filosóficas autênticas e verdadeiras, ora se não mora aí o poder das mesmas de conquistar o coração da multidão. A questão é: O que procura o indivíduo? Deus? A verdade universal? Riqueza? Respostas? O que ele deseja, é ele mesmo que o deseja? Como poderia um recém-nascido julgar o mundo ao seu redor? E como ele seria capaz de ter ciência de sua prisão se se nascesse em uma titânica cela, uma que possuísse grades, na cabeça de cada criatura complacente da Terra? Bem, isso seria um assunto extenso demais para essa ocasião, então devo me centrar no propósito desse texto, falar somente a respeito da filosofia desse Blog, de maneira mais sucinta possível. Deus possui várias definições, mas iremos considerar ‘Deus’ como sendo o nome dado à inteligência cósmica/universal. Pensando assim, pretendo respeitar e levar em consideração o maior número de concepções religiosas, e filosóficas, possível dentro da minha, ou nossa, capacidade intelectual. Não quero e nem pretendo ofender ou questionar seja qual for a religião ou filosofia científica, pelo contrário, me parece cabível justamente a união sensata dessas ideias humanas. É possível e sensato conceber, ou entender (-se) o Universo/Cosmo de maneira ‘religiosamente científica’, ou, ‘cientificamente religiosa’. Ao mesmo tempo, não sendo nenhuma dessas. Magia? Bruxaria proibida? Não mesmo, creio. Conhecimento antigo, e antigo o bastante para ter tanto conhecimento. Você encontra dois homens sabidamente bondosos, um é velho, o outro uma criança, ambas lhe dizem sobre o mundo todo que conheceu, e como funciona... Você seguiria a quem? A religião antiga não é uma religião, e nem mesmo uma ciência, é um fato. É a transmissão de conhecimento certo. Sem dúvidas ou alegorias. ‘Tudo é luz’, segundo conceitos mais atuais da ciência contemporânea. Também possível de se afirmar o mesmo na maioria dos seguimentos religiosos; ‘Deus é Luz’... Ou a Luz a materialização de sua/Sua ideia, penso eu, e outros comigo. Uma ideia, em minha opinião, completamente concebível e lógica. Sem ferir minha inteligência ou fé. E é sobre esses conceitos que a maioria dos meus textos diz respeito em partes...


Cartas Mágicas: São escritos/textos metafóricos. Cartas do ser interior do escritor destinadas para o ser interior do leitor, ou para um ser imaginário capaz de compreender o lamento. Por isso o pseudônimo Rumplestiltskin (Rumpel)... Algo difícil de ler e compreender, nome, também, de uma personagem de contos de fada. Assim, faço alusão à injusta fama que a magia verdadeira tem no mundo atual, a de algo inexistente e irreal, quase sempre associada a poderes escabrosos e imaginativos como: Levitação, tele-cinese, leitura de mente, previsão do futuro, bolas de fogo expelidas pelas mãos de “bruxos” e “magos”... A variedade é enorme. Isso tudo só tem um único objetivo: Difamar e desacreditar a Magia. Desviar a atenção das pessoas para outros valores, dessa forma, conquistá-las. Quando alguém acredita, por exemplo, no valor monetário de uma moeda corrente, ela está sob o poder mágico daquele mesmo artefato. Explicando: O poder do dinheiro está, e mora, no conceito ou na possibilidade do seu ‘possuidor’ de conseguir o que deseja. O desejo particular, ou comunitário, dá poder ao artefato, isto é, quanto mais moeda um indivíduo tiver, maior a possibilidade de adquirir o que deseja e quanto mais gente acreditar nesse poder, mais ele se torna real. Porém essa lei só funciona se a maioria aceitar o conceito, onde o verdadeiro beneficiado é o produtor, ou mantenedor, do sistema monetário e da ideia do mesmo. Ele mesmo não faz uso dessas regras, seu poder está além do 'poder monetário'. Percebe-se? Ainda falamos de Magia. Real. Verdadeira e ainda presente na vida da maioria das pessoas no mundo inteiro. Por isso prega-se tanto a sua inexistência. As cartas mágicas tratam desse conceito...



Fábulas: A maioria dos textos, ou contos, que produzo usa do recurso fabuloso. A figuração animal das atitudes, ou da perspectiva humana dos fatos, ajuda a transcrever assuntos que seriam mais difíceis de serem abordados de outra forma. É mais fácil admitir semelhança no comportamento do Tio Patinhas (Disney) do que no de Kane (The Citizen Kane – O Cidadão Kane), por exemplo. É claro a dificuldade que podemos ter em assumir nossos defeitos quando nos são apontados ou citados. Por isso o recurso da Fábula.


Fim da segunda "explicação".



Próximos assuntos a serem abordados:


Inspiração.

Temática.

Público Alvo.

“Verdades de Massa”.


...

Sobre este Blog – Parte 3


Inspiração: O que seria de fato isso? A Inspiração. De fato seria a habilidade de criar? Seria mesmo o universo fruto de uma auto-inspiração divina? Pode ser... Por que não? Ou mais: Por que sim? Bem, o fato é: muitos de nós possuímos a prática de usar essa força para re/criar. Porém, dizem os físicos e cientistas; nada se cria ou se perde no universo, tudo se transforma. Foi uma boa dica deles para os inertes. Mas nenhuma novidade para aqueles que, há milhares de anos antes, já viviam esse conceito, antes da 'ciência', propriamente dita, instalara-se no coração de muitos. Aceito essa ideia. A inspiração então, a meu ver, seria uma espécie de autoconhecimento (levando em consideração os conceitos já citados anteriormente) e a habilidade de compartilhar isso. Seria também, em mesmo grau, a habilidade de notar formas variadas de expressar uma determinada ideia. Isto é, uma mesma forma infinitamente copiada em tudo no Cosmo/Universo. ‘Auto-criação e auto-percepção’. Ver a mesma coisa de variadas maneiras. Cada maneira diferente deriva de uma determinada inspiração. Ou conceito original. E essa determinada coisa, também varia, dependendo do conceito ou da nomenclatura. Acredito que ideias são feitas, ou existem, para serem mesmo difundidas, não retidas por um único indivíduo...


Temática: O mundo que se faz Oculto para muitos que o querem assim. Invisível. Se isso é bom ou ruim, não é a questão. A questão é: muitos dos males da humanidade são provenientes da ignorância, da má interpretação do sentimento do Amor e da difamada ou mal usada informação Solar. Exemplo: O Sol não é só uma estrela. O Sol é A Estrela. E Sua Luz nos é fonte de vida (em muitos sentidos), algo que nos possibilita todas nossas divagações sobre tudo. E isso é Divino, e algo que nos possibilita isso, não é menos do que Divino. Ou, Deus em uma forma “individualizada”. Somos diretamente e indiretamente, literalmente e poeticamente, filhos Dele. Somos parte dele, sentimos e existimos com ele. Vestígios estrelar, no caso, fagulhas do Sol em evolução de consciência. Admito, no entanto, como isso pode soar aos ouvidos, ou mente. (dogmática sem perceber) Certo? Como se conceber filho do Sol?

Nota-se? Isso é Magia. A maneira como ver as coisas pode nos levar de um mundo cruel e cinza para um mundo de amor e cores. Todas elas. Entre tanto, infelizmente, isso não nos protege da perversidade daqueles que vagam meio às sombras, ou às trevas. Ainda assim podemos estar sujeitos a ações de indivíduos ignorantes ou malignos. Porém, cada um de nós tem a responsabilidade de combater o escuro engolidor de luz. Ou lutar contra a ignorância e falta de educação, entende-se aqui educação no sentido puro e mais abrangente. Um dos objetivos desse Blog (agora revelado não tão comum assim) é justamente isso. Combater a ignorância e lutar contra a manutenção dessa mesma...

Público Alvo: Esse Blog tem como público alvo todo aquele de mente aberta às novas possibilidades, espíritos inquietos com a dúvida, ou até mesmo, com as aparentes certezas. Isso incluindo a mim mesmo. O ato de compartilhar minhas conjecturas com outras pessoas só aumenta a possibilidade de eu adquirir ainda mais conhecimento. Aprender é pra mim algo prazeroso e viciante. E passar as informações adiante é algo satisfatório e empolgante. Acredito que pra maioria das pessoas é dessa mesma maneira, embora nem todos possuam a paciência necessária para a tarefa. E isso não significa desinteresse, é apenas comodidade, isso sim deve ser combatido, pois quem se acomoda numa ideia se nega a possibilidade de evoluir intelectualmente. Para um bom caçador de informação, tudo, ou quase tudo, é questionável. Aquele que aceita uma informação sem questioná-la é um animal adestrado, não, educado. Imagino eu. Como qualquer músculo nos possibilita, e é feito, para nos permitir a locomoção e articulação, o cérebro também tem seu propósito, e não usá-lo, inteiramente, ou é um erro ou uma desfeita...



“Verdades de Massa”: Esse espaço, que tenho para expressar minhas ideias e conceitos - através de poemas, contos, frases e ilustrações - permite-me tentar desmascarar algumas “verdades” difundidas na população. Exemplo: O Trabalho é algo árduo, mas necessário. Bem, não é bem assim. O trabalho é a ação de produção ou manutenção de algo útil ou funcional, não necessariamente pesado e sofrido, pelo contrário, um trabalho legítimo deve ser feito com entusiasmo e amor pelo feito. Dessa maneira, um determinado médico opera pelo o amor e credibilidade de sua vontade de fazê-lo. Alguém que o faz apenas por pressão financeira, familiar ou social é capaz de esquecer uma tesoura dentro do paciente. Perdoem-me a associação, mas espero que entendam o que quero dizer. Ainda nesse assunto, muitos acreditam que trabalho tem de ser necessariamente algo lucrativo* (considerando os atuais valores difundidos) ou feito em ambiente comunitário e hierárquico. Também uma ideia falsa, e mesmo assim, imensamente difundida. Por quê? Ora, o que seria do Sistema Social contemporâneo se a maioria das pessoas pensasse diferente? Caos. Eis a necessidade de fazer com que todos acreditem na necessidade do salário pago por alguém que se autodenomina Patrão ou Chefe. O triste disso é que essa maneira de pensar impulsiona a pessoa a adotar uma postura agressiva e desonesta, por questão de sobrevivência e ascensão financeira. Isso é um dos vários fatores que disseminam a infelicidade comum. Existem ainda outras muitas, do que chamo: “verdades de massa”. E quase todas elas são difundias pela maioria, ingênua, e implantadas por aqueles que se beneficiam dessa e daquelas ideias.



Quase ficção, neh?


Atenciosamente
Suzo Bianco




Obs.: Alguns textos podem apresentar desacordo com a norma padrão recente da língua portuguesa, entre outras possíveis deformidades estéticas ou ocasionadas pela rápida e informal digitação. Contudo é direito prevenir o leitor ou a leitora de que tais textos foram revisados, porém foi preferível manter alguns possíveis “erros” (segundo a gramática normativa) com o 'intuito' de preservar o caráter poético e efêmero dos textos, sendo esse objetivo mais verdadeiro do que outro que possa envolver os termos e/ou normas da gramática atual. Espero que compreendam e não se assustem, pois tais “verrugas” nessas ‘faces letradas’ não são muitas, e quase sempre imperceptíveis. Um abraço sincero, e meu muito obrigado por ceder um pouco de seu tempo para a poesia e para os poemas de minha autoria.” S.Bianco.


.