sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

CANIANOS (click here)



Para quem não sabe, estou preparando um e-Fanzine... Então estou postando aqui as capas para se ter uma ideia... ok?

Capa da Versão dividida em 2 volumes.



Capa da versão dividida em 4 volumes, 1-4

Capa da versão dividida em 4 volumes, 2-4

Capa da versão dividida em 4 volumes, 3-4

Capa da versão dividida em 4 volumes, 4-4


Legal né?
link abaixo

http://www.canianos.blogspot.com/
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http://www.canianos.blogspot.com/

Suzo Bianco





segunda-feira, 29 de novembro de 2010

poem in true love...



Olhos Azuis


Perdi meus olhos
Olhos azuis do céu
Sob céu sem tais olhos
Azuis como sorrisos que nunca os vi...
E...
Deixei-me perder
Perder...
Em seus olhos do céu
Sob véu de meus olhos
Não azuis como os seus,
Que triste,
Os deixei ir...
Foi-se meus lindos olhos
Olhos que nunca tive
Sob carinho, meus sonhos,
Tão vagos como azuis que afagavam em mim...
Onde estariam aqueles olhos celestiais que sorriam?
Sob suspiros...
Eu os sentia,
Azuis e lindos...
Que débil os deixei partir...


suzo bianco


poem in love

Nuvens da Minha Imaginação...


Ah! São as nuvens todas iguais... Sendo todas, formas do que penso.
Nuvens, pra mim, são todas você...
Voadora onisciente de céu suspenso.

Hm! São as nuvens parte de mim...? Flutuantes todas de água no vento.
Onde lhe formo de corpo e rosto...
Amada e presente no meu pensamento.

 
 
suzo bianco

poem_in_love...

?


Se eu te beijar
Baterá-me?

Se só de olhar
Magoa-me...
Esfria-me de calor,
Por favor...

Se eu te falar
Esnobar-me-á?

Se só de notar
Esquiva-me...
Esquenta-me fria,
De amor...

 
 
SUZOBIANCO

"Um Minúsculo Conto Triste"

Lá embaixo na Alameda Madrugada, sob labareda de fatigada e gasta lágrima, cantava um homem solitário:

Bruma e neblina
Durma, durma e rima...
Bruma e névoa brilham
Minha amargada e velha brisa...

Durma e brilha
Bruma, bruma neblina...
Cante comigo essa rima
Esqueça-me aqui essa brisa...

Noite e tarde é o dia
Fuma e come. Bebia...
Entorpece-me...
Enlouquecer-me-ia...

Noite é tarde eu a via
Durma, babe. Fervia...
Adormece-me...
Florescer-me-ia...

Bruma e neblina
Durma, durma e rima...
Bruma e vela brilham
Minha abandonada noite viva...

Durma e brilha
Bruma, bruma neblina...
Cante comigo essa vida
Esqueça-me aqui sob rima...

E então se levantou cambaleante, abandonou garrafa errante, e seguiu seu rumo distante seguido apenas de seu amigável, inseparável e fiel cão vira-lata... Sozinho. Triste e com frio, aonde finalmente veio a adormecer em si mesmo até o fim de seus magoados dias...


suzo_BIANCO

Poem in Love

Apenas Algumas Letras...


Sorria-me quando lhe via com olhos estalados
Dizia-me sorrindo quando a via em seus braços
Pedia-me mais um pouco quando eu chorava-a
E me balançava como criança por você abandonada...

Você era tudo que precisava
Você e suas idéias mágicas...
Seu cheiro era o que me importava
E me fortalecia bem amada,
durante toda madrugada...

Agora é só o pó, com a poeira em meus retratos
Agora estou só, comigo mesmo e meu passado.
Pedia-me mais um pouco quando eu amava-a
E me abalava como um barco,
Onde em você eu navegava...


suzo bianco

"Poem in love"

O Que Foi Que Você Me Fez?


Aperto sinto perto
Confusão
Dislexia.

Minha tensão...
Apego certo
Inspiração
Sem ousadia...

Profundidade
Coração
Serenidade e heresia...

Solidão
Comodidade
Sem sua mão
Pegando a minha...

Estrela vejo-a fosca
Imensidade
Imensidão...

A Lua vejo-a oca
Sem sua imagem
Sem compaixão...

Meus sonhos vão embora
Sem seus abraços
Sem alegria...

Seus olhos azuis e lindos
Frieza e nostalgia

Apertos sinto muitos
Coração
Que me batia

Paixão eu sinto muito
Por você
Por mim sentia?

 
 
Suzo Bianco
...
A Máquina e o Operador.
^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^
Comentário:
Qual é o salário?
Resposta: Sal... Sob Sol salgado.
Pergunta:
Por que a multa?
Resposta: Mula... Que empaca, luta.
Nota:
Qual é o sentido disso?
Resposta: Isso... Feitiço omisso.
Indagação:
Por que a charada?
Resposta: Xará... Pergunta errada.
============================
Obs.: Depois desse diálogo ouviu-se uma rasgada, chiada e sussurrada risada.


:SUZO_BIANCO

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

do passado distante...




Suzo Bianco com 1 ano de idade.

Essa é uma fotografia de 1979 em BH-MG.
Meu pai resolveu registrar um dos momentos do seu primogênito...

Recado a alguns "amigos"



________________

Laico de mim mesmo?
Louco e desacreditado
Jura-me insano mesmo?
Mas certo do que faço.
A prova é que me lê agora
Não se importando do fato.

Queria ver se rimo, e tal,
Conferir se era verdade?
Ou mais uma lorota, e tal,
Do maluco do covarde?
A prova é que me lê ocioso...
Não se aguentando curioso.

 
s.bianco

!!!!

  

Ande em mim.
Mas devagar.
Se não, não me entende!
Não me compreenderá...
Passe por mim atentamente
Olha pra mim... Lentamente.
Com calma e cuidado.
Com olhar adivinhador.
Compenetrado...
Devagar comigo...
E contigo.
Contudo leia-me sem pudor,
Mas respeite o que eu falo...
Pois te sou apenas poema
E tu testemunha do meu traço...

  
Suzo Bianco

????

...
...
...
Alarguei-me ao mundo. Hoje. Sou profundo.
Mergulho em fotografias de pessoas d’outro mundo...
Mundos longes de meu corpo, mas corpos de verdades,
Não combinam com meu gosto, nem conheço a lealdade.
Assisto-me assustado de contar-me todo e tudo.
Acesso, solitário, do meu quarto o passado e o futuro...
Quando éramos por todo lado desconhecidos e soturnos,
Quando éramos um só soldado e morríamos todo mundo...

...
...
...
 
 
suzo bianco

poema

Deleite Deletado

Deletei-me da delícia
Delatei-me apaixonado
Deleitei-me despercebido um galante desleixado.
Delimitei-me no passado
Desliguei-me do mundo, sim,
Desídia minha, o acaso, de só perceber-me assim.

Deletei-me do anseio
Devolvi-me aos seus braços
Desiludir-me imperfeito e nunca mais viver retratos.
Delimitei-me um dia
De volta minha natureza
Designo de mim mesmo de perceber-me minha alteza.

Oh! Meu reino belo e mágico, de ti não largo.
Querem a magia morta mesmo ou a firmeza dos meus traços?

Oh! Terra reino nos é mágica, de ti não temo.
Querem-na morta e nua mesmo ou frieza de seus termos?


Suzo Bianco

pequeno conto


A Cotia que Se Perdeu

Um dia uma cotia, no bosque, se perdeu.
Como pode bicho do mato, no mato, se perder?

Porém nesse dia, não só a cotia, como todo animal na mata se estranhou.
Algo que foi curiosidade para toda fauna, a própria fauna que não se entendia...
Ainda assim o Sol podia ser visto. Mesmo que em forma de inúmeros e tímidos raios que invadiam a mata até os arbustos lá embaixo. Onde bichos de todos os tipos se enxergaram diferentes.
Cada abelha, cada zangão, cada inseto voador, ou até mesmo aqueles, que seguiam compenetrados, vagando pelo o chão.
O cervo, o macaco, todas as lebres e coelhos, também lobos e gatos.
O jacaré esqueceu-se olhando para outros jacarés.
A cotovia admirou outras aves.
E o esquilo sorriu a outros escaladores.
Todo roedor estranhou roer.
Todo sapo coaxou esquisito.
E a cotia continuava perdida.
Perdida em seu bosque.
A procura de sua casa andava e caminhava.
Seguia a trilha meio a mata.
Andou e não parou até chegar à margem de um riacho, que serpenteava dentro do mato, vinda cachoeira rio abaixo...

Ali parou e na água límpida se olhou. Viu sua imagem modificada no movimento do riacho e se aquietou.

Um sabiá lhe assoviou e balançando as asas lhe cantou:

- Vá cotia, passe! Atravesse a correnteza, se não pudesse a coitada, não teria essa certeza!

A cotia então falou:

- Mas não tenho essa certeza e nem sei pra onde vou, fico aqui embasbacada ou sigo o rumo que cantou?

O passarinho então voou para longe da clareira, onde o riacho navegava-se, desviando-se de bobeira.

A cotia em fim suspirou convencendo-se capaz. E num pulo forte atravessou o caldo forte do riacho.

Doutro lado admirou-se tão valente e destemida, mesmo ali no bosque, mas solitária, andando bem perdida ainda.

Caminhou mais um pouco, subindo um morro entre as plantas. E viu libélulas avermelhadas... E camufladas eram as antas. Foi, foi e foi, até chegar rente ao barranco, que terminava o morro doutro lado, bem além do esperado.

Ali se estancou admirada. À sua frente bem ao longe podia ver outra montanha, tão verde e calma como aguardava, igualzinho como a Fada canta.

- Se não é pra lá que vou, bem pertinho do céu, lá no alto da montanha, onde as abelhas fazem mel. Que felicidade a minha insistir no meu caminho desencontrado, me levando ao meu destino, seguido passo a passo.

Então a cotia se reconheceu paciente de sua natureza, bicho feito e aperfeiçoado de ser ela mesma tão perfeita. A estranheza apenas estava no reconhecer-se desconhecido. Seria sempre tão bem admirada a ignorância do esclarecido?

Foi pensando nisso que todo animal voltou a ser o que era. Sem deixar de ser um momento, o que de veras veneravam. Parte nomeada do desconhecido, bicho entre bichos que lhe cercavam. Pois era, todos juntos, só um bicho, que às vezes se perdia na floresta encantada.

 
 
suzo bianco

...do passado.





Abraço


Abraço ladrão de fôlego.
Suspiro paixão candente.
Coração rubro, trôpego.
Lágrima, razão, ardente.
Fadiga, tremor inquieto.
Saliva, paladar batom.
Cheiro, de amor deserto.
Trançar contigo é bom.
Cama de flamar ternura.
Boca de beijar, estala.
Chama de amar doçura.
Vida de adotar, me cala.
Fada de jura chega.
Cuide de mim, abraça.
Fala pra mim, besteira.
Supra de si de graça.
Abraço ladrão de ar.
Seio, coração, danar.
Sonhos, pra se cantar.
Aperto paixão, amar.


s.bianco

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

sussurrou o vento noturno para o orvalho penetra...

 
  
"No céu mais estrelado, no braço da Via-Láctea, eu caio em sua pele e fico ali esperando as estrelas acabarem... Na paz do Oceano Anil, em Noite dos meus sonhos, caio desmaiado alimentando-me de você até as estrelas sumirem...
Minha necessidade de amanhecer morre como Crepúsculo, quando você me sorri ternamente... Transformando um segundo prudente no meu mais querido Eternamente.
Onde as estrelas da minha solidão, um dia se acabarão...
Onde, no céu índigo, os meus suprimidos sonhos a você se renderão...
Vou me alvorecer na sua paixão avassaladora... Minha tão amada Imaginação."

 
 
s.bianco

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

3-RE-PRISES





1

Coisas soltas



Eu lhe temo muito
           Escuto tudo
           Sonho surdo
           Choro mudo
           Perco turvo
           Escrevo... (Luto)
Eu lhe gosto... o Vulto!
Mas...
           Mostro-o Mudo...
           Monstro Mundo.


2

Seu/sou todo resto



Se sou moda,
     Sou modesto,
          ...pois só[mente]
       Quando tu[do] quero
                 És tu
                   Meu tudo
  Seu/sou/meu resto.


3


Erro Desejado


Calaste-me com beijo,
Lastimável, logo vejo.
Palavras lhe beijariam a face,
Os lábios e todo o queixo...
Erraram-lhe as atitudes
Espantaram meu desejo,
Só queria lhe poetizar,
Mas esse foi meu erro.

Salivas lhe falavam mais
Do que todo meu pretexto!
 
 
 
 
  3s-SUZO BIANCO

só_pra_matar_o_tempo.

Odeia-me porque ama... Se não me amasse, com Ódio, não se importaria.
Que como óleo um dia grudou-lhe em pele enciumada ausentando, vislumbrada, a liberdade de me amar...
Aquele amar, que como o mar, em areia fofa distorce as rochas.
Então me acenda outra tocha e sem vergonha, me ame...
Com orgulho arranha-me, à toa, abraça-me...
Como pérola em ostra, gruda-me.
Valoriza-me sua presença, pois chance, em fim me entenda, nessa vida não teremos outra, pois me odeia devido amar-me... Fazendo inútil, seu e meu, alarde.
Cada vez mais... Anda.
Cada poema voraz... Manda.
Cada ódio não sagaz... Canta.
Ainda sim... Odeia-me, porque me ama...



suzo_bianco
 
 
Mi...
Lembra-me sorrir?
Em águas sonhadas, ilha minha, apaixonado, me perdi.
Feri-me, de seus lábios, o desejo que reparti...
Tão me caros os negava-me...
Apenas, afagos, a mercê, sim.
A Mi que eu desejava-me.
A Mi, ardente, que chorava em não poder me atender...
Deixava assim, sem saber, toda má paixão me florescer...
Ah! Seus dourados cachos...
Seus inesquecíveis olhos claros...
Sua pálida pele, sua ávida fala em cálidos lábios...
Agora...
Vive-me apenas passado.
Sim.
Apenas lembranças me sorriem...
Ah! Eterna adorada sempre tão bem sonhada
Agora só no Ré sem Dó,
Mi.




Suzo Bianco

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Mantando-me (ou Matando a Si Mesmo)

   
Indago-me
Mentindo-te
Te vendo-me
Matando-me
Temia-te
Mantido, se
Te vendo-me
Sorrindo-me?
Matando-te
Morrendo-me
Te mostro-me
Sofrendo-te
Ferindo-me
Partindo-me
Te vendo-me
Findando-se
 
 
 
Suzo Bianco

Cores? Que Cores?

Homem branco gosta de vermelho
Daquele vermelho brasil que me sangra.
Homem preto gosta da luta
Aquela luta brasil que não escuta.
Homem amarelo segue sem credo
Naquele credo brasil que me encanta.
E o homem vermelho vegeta...
Onde vegeta o Brasil na floresta sem planta.




Suzo Bianco

Uma Das Cartas, Mágicas, Que Se Perdeu...

(...)

"Eu escrevo-lhe na vontade desesperada de matar em mim a solidão.
Como se nas palavras eu lhe encontrasse, aqui, paciente de meu toque...
O frio ar, o parado tempo, a covarde dor e meus demônios, perdem força, a cada risco lamentoso, sendo cada traço tortuoso ator de minhas vontades negadas pela cruel realidade do arbitrário ser do Destino.
Então insisto...
Então eu escrevo...
Com o mesmo falso controle que tenho sobre minha vida...
Sem saber ainda, nem ter idéia vaga, nada sobre qual palavra ou significado virá a seguir.
Calado e triste assim eu sigo falador de mim mesmo.
Acreditando no que não posso explicar, e explanando somente o que percebo, mas percebendo apenas o que não consigo assimilar o porquê...
E como uma viola obediente, refém dos dedos habilidosos do violeiro sonhador, eu canto sem saber o que digo... Mas mesmo assim dizendo o que sinto...
Aquilo que escrevo-lhe na vontade magoada de matar em mim a solidão. Que continua a machucar por dentro, indiscriminadamente, meu maltratado coração."


Sr. Rumpel.




Suzo Bianco

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

poema

  
  
Braços Agrestes


Meus instintos eruditos
Arrestam dos seus olhos
A esperança de indivíduo,
Que se perde,
Bobo e solitário,
Em seus sonhos mais divinos...

Meus olhos tão tristes
Fitam vago meu destino
De solidão que me existe,
Que se perde,
Tola e vaga,
Em seu sino que lhe insiste...

E meu destino flameja
Anuncia todo o canto
Na faculdade que se deixa,
Que se perde,
Jeca e fraca,
Em meu pranto que arqueja...

Então meu canto padece
Amarrado em seus laços
Quando a amo, se entristece,
Perde-me e me pede,

“Não chore...”,

Como se eu pudesse
Viver em colo tão agreste...
Ali, ardores de paixão,
Mesmo que não houvesse.



Suzo Bianco

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

CLIQUE AQUI

ILUSTRAÇÕES


http://www.flickr.com/photos/28198533@N08/

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

!!!!

   
  
ROSA NÃO É COR, NEM TOM,
MUITO MENOS FLOR DE PLANTA.
ROSA, SIM, É PARA MIM AMOR,
QUE DESCONTROLADO CANTA!
 
Suzo Bianco

Orações

  
  

“Felina libido que se leria em mim, merecia-me lido ou terminar assim?


“Boa fruta, quando bem usada, porém azeda, quando é na língua o amargo!”

 
 
Suzo Bianco

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

VÍDEO



OLÁ...
Aqui apresento um poema visual animado. Ele está originalmente no You Tube com o nome de Coelho Plantador. Porém, como o link foi deletado, pelos administradores do Blog, por algum motivo, creio que por causa de manutenção...Resolvi postar novamente...

Obs.: Fiz essa animação usando ferramentas básicas de Edição de Vídeo do sistema operacional limitadíssimo famoso. Por isso deu um trabalho danado, podem imaginar. Mesmo assim, o resultado foi satisfatório.
A animação: Desenhos, roteiro, texto e som foram inteiramente criados e produzidos por mim mesmo. Então esperam que gostem deste "Poem To See"...
Caso prefiram ver no youtube:  http://www.youtube.com/watch?v=ZKpKYRWRrPc
Crt + C / Crt + V







Suzo Bianco

terça-feira, 19 de outubro de 2010

            
Sal-da-Idade  


Ah. Sal que vem com idade.
Saúde que não falta tarde.
Maldade que a alma sauda
E salda só por bondade...
Maldita, ardilosa...
Que minha maturidade ignora,
Invade-me
Além crueldade
E desaba-me covarde...
Ah! Maldosa
E vilã de minha saudade!

 
 
Suzo Bianco

Poemas

     
A Música do Inferno
( Ou: A Canção Final )


Violino, oboé e piano
Bumbo, baixo e soprano
Lúdico, claro e cantando
A música do desengano...
Violoncelo boquiaberto
Acordeão frio do inverno
Fadado em barca danada, leva-nos todos, incrédulos...

Clarinete, flauta e gaita
Tambor, sinos e harpa
Lume, vago e dançando
A canção triste do estranho...
Alaúde do desafeto
Sanfona do vago mistério
Que na barca nos segue o rumo, levando-nos para o inferno.

 
 
 
Suzo Bianco

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Diálogo

Estrela Fantasia

               

1ª VOZ

Brilha-vôa estrelinha
Hora verde dito-cujo
Meia volta, reta linha
Torna-amora, maravilha

2ª Voz

Linda alma libertina
Livre voa leve e lisa
Brilha fosca, mas me brilha
Luz da livre poesia

1ª VOZ

Leque frouxo ventador
E a flor de etologia
Grama fofa estalou
Um cogumelo de magia

2ª Voz

Linda alma libertina
Livre voa leve e lisa
Brilha fosca, mas me brilha
Luz da livre poesia

1ª VOZ

Rima agora bem anil
Zero ano de idade
Pena risca, imbecil,
O espelho a própria imagem

2ª Voz

Linda alma libertina
Livre voa leve e lisa
Brilha fosca, mas me brilha
Luz da livre poesia

1ª VOZ

Sem sentido desalmada
Perfume de Poetiza
Grita suspiro degolada
Surreal da fantasia

2ª Voz

Linda alma libertina
Livre voa leve e lisa
Brilha fosca, mas me brilha
Luz da livre poesia

1ª VOZ

Rato corre, gato pula,
Galo canta e assovia
Eu escrevo qualquer coisa
E a estrela voa e brilha

2ª Voz

Linda alma libertina
Livre voa leve e lisa
Brilha fosca, mas me brilha
Luz da livre poesia

1ª VOZ

Eu sorrio e a gaita chora
Me mandaram parar mania
Cai-me besta uma cartola
Feito, faço, fiz, faria...

2ª Voz

Linda alma libertina
Livre voa leve e lisa
Brilha fosca, mas me brilha
Luz da fruta proibida



Suzo Bianco

Poema

Coral ao Anjo  


Anjo,
Bela nave ecoa,
Coral
Canta harmonia
À bela e boa fadada glória
De toda sabedoria.
Aos crentes
A fala os canta
Onde a mente,
Devaneios,
Encanta.
Batizados n'água natural,
Cristal,
Da Terra, Da Lua,
E da estrela Sol.
E ao anjo,
Logo ecoa,
Canto-coral na alegria
À bela e boa cantada glória
De nossa fértil fantasia.



Suzo Bianco

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

e-FANZINE

"OLÁ MAIS UMA VEZ... BEM, SÓ PARA AVISAR... LOGO MAIS ESTAREI TERMINANDO UMA GRAPHIC NOVEL FEITA INTEIRAMENTE EM CASA. UM FANZINE. O TRABALHO ESTÁ SENDO ÁRDUO, PORÉM JÁ ESTÁ EM FASE DE ACABAMENTO... CREIO QUE VÁ VALER A PENA. ENTÃO... OREM POR MIM..."





Suzo Bianco

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

p_o_e_m_a_s

   
  
“...borbulhar barulhento do riacho violento, embrenhado bem no mato, flores foscas meios as robustas ostras, meio abertas, e sem pérolas, não calam o vento, que alentado, trás mais sons e cantos oriundos dos seres mágicos, sedutores, do coração do bosque verde do Dono Fauno encantado...”

 

Primeiro sopro ouviu-se:

“Querem tema para o poema.
Poesia temática matemática...
Poema não tem nenhum tema
Nem solução ou problemática...
Temática
Cartesiana
Poética!
Poetizando mecânica ela só tenta,
Sem conseguir fato, dizendo nada!”


Segundo pipilar distinguiu-se:

“...morri de medo quando nasci e chorei calado as minhas angústias, mas meu calor foi-me cobrado e meus pulmões ganharam ar nas alturas...
Eh...
Foi assim que aprendi a voar.”


Terceiro ronronar escutou-se:

“Meus olhos já não reconhecem nada...
Meus olhos só conseguem ver o Sol.
Refletido em cada coisa ao meu redor,
Enquanto à noite tenho somente a versão iluminada da Lua.
Permaneço-me cego.
No útero da Terra...
Vagante errante, desde cedo, nessa mística caminhada eterna...”


Quarto áspero chiado...:

“Faço poema difícil
No difícil fazer do fato
Fazendo-o por puro vício
O difícil é fazê-lo fácil!”


Quinto sinal metálico, do sino, veio:

“Você esnoba quem lhe gosta em segredo?”



Suzo Bianco

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

ReCaDo

               
Olá. Sejam todos bem vindos.

Ilustração 1




Resolvi postar desenhos antigos para serem re-vistos, já que nem todo mundo tem a paciência de ‘navegar’ por todo o blog. Falando nisso, como os administradores desse andaram fazendo algumas modificações técnicas no sistema, alguns textos apresentam cor de fonte ilegível, e isso leva tempo para consertar... Além dos vídeos que foram simplesmente ‘deletados’.
Bem, de qualquer modo, espero que os que estejam em boas condições sejam bem apreciados.
Um bom dia, seja ele de Lua ou Sol.

Atenciosamente:

Suzo Bianco


Ilustração 2

Esta ilustração foi originalmente construida para ilustrar o blog de 'ToyArt' - Bebop.

Ilustração 3



Ilustração 4


Ilustração 5




segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Carinhos Lembrados

 
 
Lembra-me de risos?
Bailados dançarinos.
Lábios relaxados... Gargalhados meninos.

Lembra-me de abraços?
Apertados quentinhos.
Braços aliviados... Que me dava sorrindo.

Lembra-me palpites?
Educados versinhos.
Indo e vindo calados... Que me diziam tudinho.

Lembra-me das cartas?
Beijadas de mimos.
Mas ainda as tenho... Amando.
Quando as durmo comigo.

 
 
Suzo Bianco

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA ENTENDER ESTE "BLOG"

Um pouco do que você precisa saber para ler esse BLOG:


Postagem Original:no link abaixo


http://suzobianco.blogspot.com/2011/03/explicando-o-blog-visualizando-parte-do.html


Sobre As Cores: Poderia dizer muito sobre isso, porém tenho que me conter no foco destas necessárias (ou não) explicações. É bem possível que a maioria saiba muito sobre a Luz. A famosa luz solar que a todos nós ilumina. A bem conhecida luminosidade solar quase totalmente invisível; e só não o é completamente, porque podemos enxergar ou reconhecer uma minúscula fração que chamamos de espectro luminoso. Ou as sete cores. Violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho (e seus tons), o branco luz é a junção delas e o negro a ausência. Esta pequena faixa reconhecível, pelos olhos, da luz solar nos dá a possibilidade de, quando refletidas pela matéria ao nosso redor e bem captadas pelo nosso sistema ocular, ver. Bem... Ver aquilo que nossa mente consegue perceber e conceber, mas isso seria outra história. Dessa maneira, este Blog usa dessa variação do espectro de maneira clara, dando a entender a presença constante desta limitação de nossa captação da luz. Embora possa parecer bonito, o uso das cores sobre o fundo negro, ou escuro, metaforiza a habilidade de nossa mente conceber formas e formular informações, por mais que pareçam de início desconexas, usando apenas uma limitada informação luminosa, ou noção divina ou dê-se o nome que quiserem a essa condição. O importante é que a verdadeira informação sempre nos parece oculta. O que vemos é sempre uma pequena parcela do que, de fato, pode existir no Universo ao nosso redor, em todos os sentidos, conforme o que procuramos saber a respeito dele (ou nós).


Não há enigmas para a curiosidade...


"Os Poemas": Entenda-os ou deixe-os. Qual seria a graça se tivesse que explicar cada um a todos? Podem parecer óbvios, para a maioria, os recursos usados nos poemas e demais textos, mas deve-se levar em consideração a dificuldade de entendimento para outros tantos leitores. Então eis explicações nesses e nestes tópicos. Espero mesmo que facilite a interpretação e a compreensão do blog após esses textos ‘Sobre o Blog’.


Os Desenhos: Nem toda sensação é possível de ser descrita. Não com minha atual habilidade, então, as desenho. Algumas personagens são pertencentes aos meus contos, outras, apenas ilustrações, ou representações, de forças invisíveis, fora da gama de cor visível já citada.

Duendes, fadas e outros seres “mágicos”: Alusão aos tipos diferentes de viventes do mundo. Isso pode incluir desde o(s) humano(s) e sua variada gama de personagens, como animais, plantas e outras formas de vida. Todas possuidoras de divindade consciente, isto é, formas diferentes de manifestação inteligente do cosmo aqui na Terra. São usadas essas nomenclaturas para homenagear as antigas lendas e ao mesmo tempo justificá-las da maneira mais lógica possível. Também serve de crítica à maneira displicente dos "humanos" se julgarem únicas formas inteligentes do planeta. Algo que pessoalmente não acredito. Cada ser com seu grau de percepção e contenção de sabedoria cósmica. Ninguém é mais ou menos que ninguém, o que muda, em minha opinião, é a forma e o tipo, não a importância. E quando digo alguém, ou ninguém, digo me referindo a ‘todos nós viventes da Terra’.




Fim da primeira "explicação".

Próximos assuntos a serem abordados:


Magia.

Religião e crenças.

Cartas Mágicas.

Fábulas.

Inspiração.

Temática.

E mais...


Sobre este Blog – Parte 2


Magia: Existem muitos conceitos sobre o que é Magia. Entretanto deve se considerar um único, pelo menos, ao que diz respeito a esse Blog. Entenda-se por magia toda forma inteligente e lógica de perceber, interpretar, conceber ou manipular qualquer tipo de informação, seja essa visual, textual, social, musical, oral, carnal*... A arte, no caso, em si mesma, concebe-se como um ato mágico, pois se estabelece como força mágica real devido à capacidade dinâmica de transformar uma ideia, ou a subjetividade, em algo absorvível por quase todos por uma estreita interpretação, funcionando como um funil, ou melhor, como um telescópio que com sua combinação de lentes permite acesso a uma gama imensa de informação (ou perspectiva dessa) vista apenas de um ponto minúsculo, isso funciona mesmo aos menos atentos. Isso seria, nesse caso, uma réplica da atitude universal, a de se auto-afirmar real, mesmo em sua aparente caótica 'organização' individual. O ego. Toda concepção e aceitação dessa ideia primária, ou fundamentada em princípios lógicos e antigos impostos (ou não), podem ser consideradas, aqui, magia. A habilidade de se ver, ou se entender, parte da energia universal também é magia. Real e palpável. Para muitos que assim o fazem podem se afirmar possuidores de um campo de proteção mágica, ou círculo arcano. (energia proveniente do Sol). Mas a maioria prefere dar para essa habilidade o nome de ‘conhecimento’, que pode ser específico dependendo do propósito. Exemplo: Para cada tipo de assunto existe uma variada carga de informação, algumas verdadeiras, outras longe disso. Dessa maneira quanto mais conhecimento a respeito de um determinado assunto alguém tiver, maior vai ser o poder de seu círculo de proteção mágica, que repelirá as forças provenientes da ignorância, ou trevas, para os mais “encantados” (matérias de baixa vibração). A luz do conhecimento (também real como sendo parte da mesma luz solar citada antes, porém invisível) é que alimenta, ou dá forma e substância, a esses campos mágicos, como supracitado anteriormente...



Religião e Crenças: Esse Blog não se trata de doutrina religiosa ou de alguma ‘crença’ baseada em mitos. Nem de algum pretencioso e equivocado conceito "científico". O intuito é simples: expandir, compartilhar e desconcentrar conhecimento. Dar a possibilidade para todos de pensar a respeito de tudo. E guiar esses pensamentos e ideias para a Luz. Para a reconstrução do mundo real e livre da escravidão imposta por aqueles que, ironicamente com atos estúpidos e mesquinhos, dizem-se senhores e donos do mundo. Quero com esse Blog, criar um canal de sintonia com todos aqueles que buscam no estudo e na investigação intrínseca a resposta para suas dúvidas. Sem dogmas e preconceitos. Sem justificativas adquiridas, ou impostas, pelos devidos ancestrais (que, na esmagadora maioria das vezes, sem saberem também estão dormindo num mundo de inverdades e enganos). É sabido, pelos sabidos, que quase nada em todas as religiões de massa é sustentável pela lógica-emocional, no entanto, poucos sabem que mesmo assim, essas mesmas religiões e crenças, possuem bases filosóficas autênticas e verdadeiras, ora se não mora aí o poder das mesmas de conquistar o coração da multidão. A questão é: O que procura o indivíduo? Deus? A verdade universal? Riqueza? Respostas? O que ele deseja, é ele mesmo que o deseja? Como poderia um recém-nascido julgar o mundo ao seu redor? E como ele seria capaz de ter ciência de sua prisão se se nascesse em uma titânica cela, uma que possuísse grades, na cabeça de cada criatura complacente da Terra? Bem, isso seria um assunto extenso demais para essa ocasião, então devo me centrar no propósito desse texto, falar somente a respeito da filosofia desse Blog, de maneira mais sucinta possível. Deus possui várias definições, mas iremos considerar ‘Deus’ como sendo o nome dado à inteligência cósmica/universal. Pensando assim, pretendo respeitar e levar em consideração o maior número de concepções religiosas, e filosóficas, possível dentro da minha, ou nossa, capacidade intelectual. Não quero e nem pretendo ofender ou questionar seja qual for a religião ou filosofia científica, pelo contrário, me parece cabível justamente a união sensata dessas ideias humanas. É possível e sensato conceber, ou entender (-se) o Universo/Cosmo de maneira ‘religiosamente científica’, ou, ‘cientificamente religiosa’. Ao mesmo tempo, não sendo nenhuma dessas. Magia? Bruxaria proibida? Não mesmo, creio. Conhecimento antigo, e antigo o bastante para ter tanto conhecimento. Você encontra dois homens sabidamente bondosos, um é velho, o outro uma criança, ambas lhe dizem sobre o mundo todo que conheceu, e como funciona... Você seguiria a quem? A religião antiga não é uma religião, e nem mesmo uma ciência, é um fato. É a transmissão de conhecimento certo. Sem dúvidas ou alegorias. ‘Tudo é luz’, segundo conceitos mais atuais da ciência contemporânea. Também possível de se afirmar o mesmo na maioria dos seguimentos religiosos; ‘Deus é Luz’... Ou a Luz a materialização de sua/Sua ideia, penso eu, e outros comigo. Uma ideia, em minha opinião, completamente concebível e lógica. Sem ferir minha inteligência ou fé. E é sobre esses conceitos que a maioria dos meus textos diz respeito em partes...


Cartas Mágicas: São escritos/textos metafóricos. Cartas do ser interior do escritor destinadas para o ser interior do leitor, ou para um ser imaginário capaz de compreender o lamento. Por isso o pseudônimo Rumplestiltskin (Rumpel)... Algo difícil de ler e compreender, nome, também, de uma personagem de contos de fada. Assim, faço alusão à injusta fama que a magia verdadeira tem no mundo atual, a de algo inexistente e irreal, quase sempre associada a poderes escabrosos e imaginativos como: Levitação, tele-cinese, leitura de mente, previsão do futuro, bolas de fogo expelidas pelas mãos de “bruxos” e “magos”... A variedade é enorme. Isso tudo só tem um único objetivo: Difamar e desacreditar a Magia. Desviar a atenção das pessoas para outros valores, dessa forma, conquistá-las. Quando alguém acredita, por exemplo, no valor monetário de uma moeda corrente, ela está sob o poder mágico daquele mesmo artefato. Explicando: O poder do dinheiro está, e mora, no conceito ou na possibilidade do seu ‘possuidor’ de conseguir o que deseja. O desejo particular, ou comunitário, dá poder ao artefato, isto é, quanto mais moeda um indivíduo tiver, maior a possibilidade de adquirir o que deseja e quanto mais gente acreditar nesse poder, mais ele se torna real. Porém essa lei só funciona se a maioria aceitar o conceito, onde o verdadeiro beneficiado é o produtor, ou mantenedor, do sistema monetário e da ideia do mesmo. Ele mesmo não faz uso dessas regras, seu poder está além do 'poder monetário'. Percebe-se? Ainda falamos de Magia. Real. Verdadeira e ainda presente na vida da maioria das pessoas no mundo inteiro. Por isso prega-se tanto a sua inexistência. As cartas mágicas tratam desse conceito...



Fábulas: A maioria dos textos, ou contos, que produzo usa do recurso fabuloso. A figuração animal das atitudes, ou da perspectiva humana dos fatos, ajuda a transcrever assuntos que seriam mais difíceis de serem abordados de outra forma. É mais fácil admitir semelhança no comportamento do Tio Patinhas (Disney) do que no de Kane (The Citizen Kane – O Cidadão Kane), por exemplo. É claro a dificuldade que podemos ter em assumir nossos defeitos quando nos são apontados ou citados. Por isso o recurso da Fábula.


Fim da segunda "explicação".



Próximos assuntos a serem abordados:


Inspiração.

Temática.

Público Alvo.

“Verdades de Massa”.


...

Sobre este Blog – Parte 3


Inspiração: O que seria de fato isso? A Inspiração. De fato seria a habilidade de criar? Seria mesmo o universo fruto de uma auto-inspiração divina? Pode ser... Por que não? Ou mais: Por que sim? Bem, o fato é: muitos de nós possuímos a prática de usar essa força para re/criar. Porém, dizem os físicos e cientistas; nada se cria ou se perde no universo, tudo se transforma. Foi uma boa dica deles para os inertes. Mas nenhuma novidade para aqueles que, há milhares de anos antes, já viviam esse conceito, antes da 'ciência', propriamente dita, instalara-se no coração de muitos. Aceito essa ideia. A inspiração então, a meu ver, seria uma espécie de autoconhecimento (levando em consideração os conceitos já citados anteriormente) e a habilidade de compartilhar isso. Seria também, em mesmo grau, a habilidade de notar formas variadas de expressar uma determinada ideia. Isto é, uma mesma forma infinitamente copiada em tudo no Cosmo/Universo. ‘Auto-criação e auto-percepção’. Ver a mesma coisa de variadas maneiras. Cada maneira diferente deriva de uma determinada inspiração. Ou conceito original. E essa determinada coisa, também varia, dependendo do conceito ou da nomenclatura. Acredito que ideias são feitas, ou existem, para serem mesmo difundidas, não retidas por um único indivíduo...


Temática: O mundo que se faz Oculto para muitos que o querem assim. Invisível. Se isso é bom ou ruim, não é a questão. A questão é: muitos dos males da humanidade são provenientes da ignorância, da má interpretação do sentimento do Amor e da difamada ou mal usada informação Solar. Exemplo: O Sol não é só uma estrela. O Sol é A Estrela. E Sua Luz nos é fonte de vida (em muitos sentidos), algo que nos possibilita todas nossas divagações sobre tudo. E isso é Divino, e algo que nos possibilita isso, não é menos do que Divino. Ou, Deus em uma forma “individualizada”. Somos diretamente e indiretamente, literalmente e poeticamente, filhos Dele. Somos parte dele, sentimos e existimos com ele. Vestígios estrelar, no caso, fagulhas do Sol em evolução de consciência. Admito, no entanto, como isso pode soar aos ouvidos, ou mente. (dogmática sem perceber) Certo? Como se conceber filho do Sol?

Nota-se? Isso é Magia. A maneira como ver as coisas pode nos levar de um mundo cruel e cinza para um mundo de amor e cores. Todas elas. Entre tanto, infelizmente, isso não nos protege da perversidade daqueles que vagam meio às sombras, ou às trevas. Ainda assim podemos estar sujeitos a ações de indivíduos ignorantes ou malignos. Porém, cada um de nós tem a responsabilidade de combater o escuro engolidor de luz. Ou lutar contra a ignorância e falta de educação, entende-se aqui educação no sentido puro e mais abrangente. Um dos objetivos desse Blog (agora revelado não tão comum assim) é justamente isso. Combater a ignorância e lutar contra a manutenção dessa mesma...

Público Alvo: Esse Blog tem como público alvo todo aquele de mente aberta às novas possibilidades, espíritos inquietos com a dúvida, ou até mesmo, com as aparentes certezas. Isso incluindo a mim mesmo. O ato de compartilhar minhas conjecturas com outras pessoas só aumenta a possibilidade de eu adquirir ainda mais conhecimento. Aprender é pra mim algo prazeroso e viciante. E passar as informações adiante é algo satisfatório e empolgante. Acredito que pra maioria das pessoas é dessa mesma maneira, embora nem todos possuam a paciência necessária para a tarefa. E isso não significa desinteresse, é apenas comodidade, isso sim deve ser combatido, pois quem se acomoda numa ideia se nega a possibilidade de evoluir intelectualmente. Para um bom caçador de informação, tudo, ou quase tudo, é questionável. Aquele que aceita uma informação sem questioná-la é um animal adestrado, não, educado. Imagino eu. Como qualquer músculo nos possibilita, e é feito, para nos permitir a locomoção e articulação, o cérebro também tem seu propósito, e não usá-lo, inteiramente, ou é um erro ou uma desfeita...



“Verdades de Massa”: Esse espaço, que tenho para expressar minhas ideias e conceitos - através de poemas, contos, frases e ilustrações - permite-me tentar desmascarar algumas “verdades” difundidas na população. Exemplo: O Trabalho é algo árduo, mas necessário. Bem, não é bem assim. O trabalho é a ação de produção ou manutenção de algo útil ou funcional, não necessariamente pesado e sofrido, pelo contrário, um trabalho legítimo deve ser feito com entusiasmo e amor pelo feito. Dessa maneira, um determinado médico opera pelo o amor e credibilidade de sua vontade de fazê-lo. Alguém que o faz apenas por pressão financeira, familiar ou social é capaz de esquecer uma tesoura dentro do paciente. Perdoem-me a associação, mas espero que entendam o que quero dizer. Ainda nesse assunto, muitos acreditam que trabalho tem de ser necessariamente algo lucrativo* (considerando os atuais valores difundidos) ou feito em ambiente comunitário e hierárquico. Também uma ideia falsa, e mesmo assim, imensamente difundida. Por quê? Ora, o que seria do Sistema Social contemporâneo se a maioria das pessoas pensasse diferente? Caos. Eis a necessidade de fazer com que todos acreditem na necessidade do salário pago por alguém que se autodenomina Patrão ou Chefe. O triste disso é que essa maneira de pensar impulsiona a pessoa a adotar uma postura agressiva e desonesta, por questão de sobrevivência e ascensão financeira. Isso é um dos vários fatores que disseminam a infelicidade comum. Existem ainda outras muitas, do que chamo: “verdades de massa”. E quase todas elas são difundias pela maioria, ingênua, e implantadas por aqueles que se beneficiam dessa e daquelas ideias.



Quase ficção, neh?


Atenciosamente
Suzo Bianco




Obs.: Alguns textos podem apresentar desacordo com a norma padrão recente da língua portuguesa, entre outras possíveis deformidades estéticas ou ocasionadas pela rápida e informal digitação. Contudo é direito prevenir o leitor ou a leitora de que tais textos foram revisados, porém foi preferível manter alguns possíveis “erros” (segundo a gramática normativa) com o 'intuito' de preservar o caráter poético e efêmero dos textos, sendo esse objetivo mais verdadeiro do que outro que possa envolver os termos e/ou normas da gramática atual. Espero que compreendam e não se assustem, pois tais “verrugas” nessas ‘faces letradas’ não são muitas, e quase sempre imperceptíveis. Um abraço sincero, e meu muito obrigado por ceder um pouco de seu tempo para a poesia e para os poemas de minha autoria.” S.Bianco.


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