segunda-feira, 27 de maio de 2013

e-book (desativado, em revisão)

http://clubedeautores.com.br/book/44306--O_Estranho_Diario_Perdido_do_Senhor_Rumpel
(Copie e cole o link no seu navegador caso esteja com problemas)

quinta-feira, 23 de maio de 2013

hmmmmm.........

RESPIRADORES DE DORES




Respiradores e exaustores dores
Névoa carregada de exaustos,
Baixos rastejantes altos,
Que pisam e marcham sobre flores.
Pétalas voam ao vento quente,
Pétalas de chumbo e metal.
Máscaras contra o tufão do verão
Que trás mais calor do que o sol.
E ainda sim dançamos felizes, alegres e divertidos durante a noite,
Que iluminamos artificialmente,
Do jeito que sabemos fazer tudo.
Crianças fabricadas em plástico, e disso feitas.
Feito cabeças de dinossauros azuis,
Que combinam com os inúmeros sofás,
Com os incontáveis televisores arcaicos como a programação que esses propagam. Divagam. E vagam. Defasam...
Respiros e esperas.
Abaixo a neblina que nos cega.
Auto carregados pelo lavabo desastrado,
Que suja e marca nossas flores.
As mesmas oferecidas pra abrandar as nossas dores.
Que – antes fosse – serviriam mais amores...
Mascaradas contra o furacão razão,
Que trás mais ardor do que perdão.
E ainda sim cantamos as nossas pátrias e legalizada estupidez,
Que desse modo nos fez
Do jeito que fazemos tudo.
Crianças fabricadas em ácido, e disso feitas,
Feito pecados escondidos no escuro.







s.bianco

domingo, 19 de maio de 2013

fantasmas








“ – Um corvo negro veio do céu como caído do telhado. Não bateu as asas nem se mexeu. Mas antes de tocar o chão desapareceu. Só voltou a surgir no ombro de um recém chegado, alguém que segundos antes não estava lá. Nem ali. Nem em nenhum lugar.
Muitos comigo juram, que o homem de manto negro havia surgido do nada, assim que a peste caiu do céu como pedra, apareceu como de pura mágica.
O corvo em seu ombro crocitava. Parecia nos provocar de pura marra, balançava as asas e xingava.
O homem de preto apenas nos observava. De cartola preta por onde subia uma fumaça, turva, que se erguia em ziguezagues até as nuvens baixas e carregadas.
Porém, era seu manto que assustava. Parecia ter sido feito de penas negras muito não usadas. Caíam-lhe como penugem molhada, refletindo o negrume daquilo que ele mesmo poderia ser: talvez uma alma penada. Ou um espírito perdido, que por aquelas bandas, vagava e perambulava...
Eu e meus amigos nos olhamos alertados, cada par de olhos grandes e desajeitados, em rostos chocados com a cena, enquanto o homem do corvo se aproximava. Segurava um estranho cetro que o auxiliava, pois me pareceu precisar dele como bengala.
‘É um velho’, pensei, e todos notaram.
‘Venho de muito longe’, começou o homem, ‘e preciso de vossa ajuda. Sou prisioneiro do sonho, além daqui e do limbo, preciso que apenas me escutem, e me ajudem assim com isso!’
Então todos ouviram o que o andarilho veio dizer...
‘Só vim para existir, apenas uma vez, de forma tão fantástica que deverá ser sempre contada e permanecer. Pois meu tempo é curto, tão mínimo que devo falar marcado, tão absurdo que tenho que impressionar. Por isso cheguei astuto. Com meu amigo corvo caindo abrupto. Sou o Velho Andarilho, e estou preso nos sonhos. Contem isso pra todo mundo... Se assim fizerem terão minha bênção e gratidão eterna. Será minha redenção. Mas se permitirem o silêncio desse ocorrido fantástico...’  Apontou-nos com dedos velhos. ‘Viverão apenas em seus tormentos. Vou logo dizendo...’ E desapareceu.
Por isso desse dia em diante, todos nós, que presenciamos a cena, gravamos esse acontecimento.
Meus amigos pintando, cantando, dançando, tocando e eu escrevendo. Cumprindo o conselho do andarilho negro, passando pra frente aquele pedido e lamento...”

Do diário de alguém.


coisa que me saiu de noite



Deveria



Deveria ser só um sonho,
Inofensivo mimo,
Vencido.
Deveria... dever que ria.
Imaginava apenas nisso,
E isso.
Até menos do que esperava...
Mas não veio, disso, nada.
Deveria... Mas não me veio clara.
Tão confusa, difusa, e bruta...
Mal me usa, ofusca, e luta...
Confunde-me perversa e absurda.
Deixa-me em injustiçada fúria.
E ela deveria sarar, acalmar com mais ternura.
Porém ela vem girando, forte, levantando poeiras há muito assentadas para o bem de todos... 
Todos nós tolos.
É mais ela, que eu, que a prometeu ‘mais ela do que eu... ’
Erro besta foi esse o meu.
Não deveria, mais doeu...
Fundo naquilo que eu achava estar sarado.
Esquecido e arquivado, bem no âmago do meu abraço.
Que há tanto tempo só lhe dou de longe...
Num longínquo sonho,
Inofensivo sonho,
Vencido
E indo,
Sorrindo...
Sozinho.




s.b.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

SOM








http://www.youtube.com/watch?v=1wn3M0gvqCQ&feature=player_detailpage


http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=t1lYcDrRGtE#t=1s




A CAUGHT IN MACHINE STORY

Preso em Máquina é uma coleção de trilhas para a vida mecânica do cotidiano de uma realidade urbana.
Quando o processo humano se confunde com o mecânico e vice versa.
O ato repetitivo de viver sem perceber esse próprio ato intrínseco,
mediante ao fato quase imperceptível de estar preso às condições impostas
e colhidas desse mesmo ato impensável de viver por viver. Quando o coração
mecânico bate conforme a música inaudível do barulho da população ao nosso
redor e da qual fazemos, todos, parte. Todos os dias da mesma maneira,
como batida rítmica e repetitiva de um som robotizado e inconsciente de si mesmo.
E ao mesmo tempo, mesmo que sem saber, vivo.
Meu cão é meu amigo e não meu brinquedo. Meus brinquedos, meus amigos. Meus amigos,
meus cães e minha ideia de mim mesmo é algo vazio e passivo de adjetivos impostos
ou oferecidos pela 'grande boca' porta-voz de um sistema falido, oriundo de nosso
próprio hábito de não pensarmos em nós mesmos como uma comunidade, mas como um
'grupo de indivíduos'. Mecânicos e estupidificados.
Digamos Oi para nosso caráter individualista, nosso 'monocarater' frio, pobre e
paciente de um sistema social individualista que, contraditoriamente, depende
do senso de comunidade, que esse mesmo não valoriza ou cultiva.
E a música - chiada, estridente, metálica, fria, repetitiva, tensa e densa
- vinda do ambiente oco do meu coração azul, chora.
Clama por uma resposta para esse dilema contemporâneo. Existir para a vida
e deixar que ela flua correndo o risco de extinguir-se, ou viver sem existir
para sobreviver num universo robótico e cruel consigo mesmo?
Mas isso pode mudar... Essa consciência mútua, a ideia que temos de nós mesmos.
A máquina tomando ciência de si mesma acaba por se dar a chance de se libertar.
Acordar. Mudar. O robô, operário e escravo... Acordar ciente de si mesmo...
E nesse dia ele se perguntará: Quem é ele afinal? E onde ele está? E por que?
O que somos e o que fazemos de nós mesmos?
Presos na Máquina.
Isso nos faz até pensar, às vezes. Na Terra. Na guerra eterna que acaba sendo
nossa existência temerosa. Comprar coisas que nós mesmos produzimos,
para vivermos melhor diante dos riscos e dificuldades que nós mesmos construímos.
No entanto o que passamos a suportar para esse processo ser possível vale à pena?
É ai que, vez ou outra, nos lembramos do antigo servidor. As tradições antigas que,
agora, contrapõem nossas escolhas. A fuga de tudo isso, a possibilidade de fuga
para os conhecimentos de nossos ancestrais. A vida no campo...
A vida em comunidades mais simplórias... Humanas...
Por outro lado, ao mesmo tempo, surge a revolta.
O desabafo robótico.
Nada do que queremos, queremos. Nada do que temos que fazer, nós temos.
Nada do que somos, nós de fato somos. Nada que sofremos, nos dói. Nada que amamos, gostamos...
O que poderíamos fazer diante de nossas condições de escravo/robô?
Robô. Que devagar, se quebra.
Preso em Máquina.
A Grande Máquina que funciona para se auto-sustentar enquanto se destrói...
Mas que esses sons sejam lembretes que nos façam lembrar quem somos...
Ruídos e luzes que se fundem num existir mais amplo que aquele que vendemos a nós mesmos.
Eis o documento perdido, finalmente encontrado. Que antes isolado, agora soa...
Porém...
Ainda...
Preso em Máquina.


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Caugth in Machine: trata-se de um trabalho multimídia produzido por Suzo Bianco.
Consiste em material sonoro, visual e textual. Toda e qualquer forma de reprodução
ou apresentação desse material sem autorização previa do artista é veemente proibida,
acarretando ao infrator pena prevista em lei.
Caught in Machine - Suzo Bianco/2010-2012
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quarta-feira, 1 de maio de 2013

S2







S2
SÓ 1
Somos 1
Ser 1
NóS2




 

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA ENTENDER ESTE "BLOG"

Um pouco do que você precisa saber para ler esse BLOG:


Postagem Original:no link abaixo


http://suzobianco.blogspot.com/2011/03/explicando-o-blog-visualizando-parte-do.html


Sobre As Cores: Poderia dizer muito sobre isso, porém tenho que me conter no foco destas necessárias (ou não) explicações. É bem possível que a maioria saiba muito sobre a Luz. A famosa luz solar que a todos nós ilumina. A bem conhecida luminosidade solar quase totalmente invisível; e só não o é completamente, porque podemos enxergar ou reconhecer uma minúscula fração que chamamos de espectro luminoso. Ou as sete cores. Violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho (e seus tons), o branco luz é a junção delas e o negro a ausência. Esta pequena faixa reconhecível, pelos olhos, da luz solar nos dá a possibilidade de, quando refletidas pela matéria ao nosso redor e bem captadas pelo nosso sistema ocular, ver. Bem... Ver aquilo que nossa mente consegue perceber e conceber, mas isso seria outra história. Dessa maneira, este Blog usa dessa variação do espectro de maneira clara, dando a entender a presença constante desta limitação de nossa captação da luz. Embora possa parecer bonito, o uso das cores sobre o fundo negro, ou escuro, metaforiza a habilidade de nossa mente conceber formas e formular informações, por mais que pareçam de início desconexas, usando apenas uma limitada informação luminosa, ou noção divina ou dê-se o nome que quiserem a essa condição. O importante é que a verdadeira informação sempre nos parece oculta. O que vemos é sempre uma pequena parcela do que, de fato, pode existir no Universo ao nosso redor, em todos os sentidos, conforme o que procuramos saber a respeito dele (ou nós).


Não há enigmas para a curiosidade...


"Os Poemas": Entenda-os ou deixe-os. Qual seria a graça se tivesse que explicar cada um a todos? Podem parecer óbvios, para a maioria, os recursos usados nos poemas e demais textos, mas deve-se levar em consideração a dificuldade de entendimento para outros tantos leitores. Então eis explicações nesses e nestes tópicos. Espero mesmo que facilite a interpretação e a compreensão do blog após esses textos ‘Sobre o Blog’.


Os Desenhos: Nem toda sensação é possível de ser descrita. Não com minha atual habilidade, então, as desenho. Algumas personagens são pertencentes aos meus contos, outras, apenas ilustrações, ou representações, de forças invisíveis, fora da gama de cor visível já citada.

Duendes, fadas e outros seres “mágicos”: Alusão aos tipos diferentes de viventes do mundo. Isso pode incluir desde o(s) humano(s) e sua variada gama de personagens, como animais, plantas e outras formas de vida. Todas possuidoras de divindade consciente, isto é, formas diferentes de manifestação inteligente do cosmo aqui na Terra. São usadas essas nomenclaturas para homenagear as antigas lendas e ao mesmo tempo justificá-las da maneira mais lógica possível. Também serve de crítica à maneira displicente dos "humanos" se julgarem únicas formas inteligentes do planeta. Algo que pessoalmente não acredito. Cada ser com seu grau de percepção e contenção de sabedoria cósmica. Ninguém é mais ou menos que ninguém, o que muda, em minha opinião, é a forma e o tipo, não a importância. E quando digo alguém, ou ninguém, digo me referindo a ‘todos nós viventes da Terra’.




Fim da primeira "explicação".

Próximos assuntos a serem abordados:


Magia.

Religião e crenças.

Cartas Mágicas.

Fábulas.

Inspiração.

Temática.

E mais...


Sobre este Blog – Parte 2


Magia: Existem muitos conceitos sobre o que é Magia. Entretanto deve se considerar um único, pelo menos, ao que diz respeito a esse Blog. Entenda-se por magia toda forma inteligente e lógica de perceber, interpretar, conceber ou manipular qualquer tipo de informação, seja essa visual, textual, social, musical, oral, carnal*... A arte, no caso, em si mesma, concebe-se como um ato mágico, pois se estabelece como força mágica real devido à capacidade dinâmica de transformar uma ideia, ou a subjetividade, em algo absorvível por quase todos por uma estreita interpretação, funcionando como um funil, ou melhor, como um telescópio que com sua combinação de lentes permite acesso a uma gama imensa de informação (ou perspectiva dessa) vista apenas de um ponto minúsculo, isso funciona mesmo aos menos atentos. Isso seria, nesse caso, uma réplica da atitude universal, a de se auto-afirmar real, mesmo em sua aparente caótica 'organização' individual. O ego. Toda concepção e aceitação dessa ideia primária, ou fundamentada em princípios lógicos e antigos impostos (ou não), podem ser consideradas, aqui, magia. A habilidade de se ver, ou se entender, parte da energia universal também é magia. Real e palpável. Para muitos que assim o fazem podem se afirmar possuidores de um campo de proteção mágica, ou círculo arcano. (energia proveniente do Sol). Mas a maioria prefere dar para essa habilidade o nome de ‘conhecimento’, que pode ser específico dependendo do propósito. Exemplo: Para cada tipo de assunto existe uma variada carga de informação, algumas verdadeiras, outras longe disso. Dessa maneira quanto mais conhecimento a respeito de um determinado assunto alguém tiver, maior vai ser o poder de seu círculo de proteção mágica, que repelirá as forças provenientes da ignorância, ou trevas, para os mais “encantados” (matérias de baixa vibração). A luz do conhecimento (também real como sendo parte da mesma luz solar citada antes, porém invisível) é que alimenta, ou dá forma e substância, a esses campos mágicos, como supracitado anteriormente...



Religião e Crenças: Esse Blog não se trata de doutrina religiosa ou de alguma ‘crença’ baseada em mitos. Nem de algum pretencioso e equivocado conceito "científico". O intuito é simples: expandir, compartilhar e desconcentrar conhecimento. Dar a possibilidade para todos de pensar a respeito de tudo. E guiar esses pensamentos e ideias para a Luz. Para a reconstrução do mundo real e livre da escravidão imposta por aqueles que, ironicamente com atos estúpidos e mesquinhos, dizem-se senhores e donos do mundo. Quero com esse Blog, criar um canal de sintonia com todos aqueles que buscam no estudo e na investigação intrínseca a resposta para suas dúvidas. Sem dogmas e preconceitos. Sem justificativas adquiridas, ou impostas, pelos devidos ancestrais (que, na esmagadora maioria das vezes, sem saberem também estão dormindo num mundo de inverdades e enganos). É sabido, pelos sabidos, que quase nada em todas as religiões de massa é sustentável pela lógica-emocional, no entanto, poucos sabem que mesmo assim, essas mesmas religiões e crenças, possuem bases filosóficas autênticas e verdadeiras, ora se não mora aí o poder das mesmas de conquistar o coração da multidão. A questão é: O que procura o indivíduo? Deus? A verdade universal? Riqueza? Respostas? O que ele deseja, é ele mesmo que o deseja? Como poderia um recém-nascido julgar o mundo ao seu redor? E como ele seria capaz de ter ciência de sua prisão se se nascesse em uma titânica cela, uma que possuísse grades, na cabeça de cada criatura complacente da Terra? Bem, isso seria um assunto extenso demais para essa ocasião, então devo me centrar no propósito desse texto, falar somente a respeito da filosofia desse Blog, de maneira mais sucinta possível. Deus possui várias definições, mas iremos considerar ‘Deus’ como sendo o nome dado à inteligência cósmica/universal. Pensando assim, pretendo respeitar e levar em consideração o maior número de concepções religiosas, e filosóficas, possível dentro da minha, ou nossa, capacidade intelectual. Não quero e nem pretendo ofender ou questionar seja qual for a religião ou filosofia científica, pelo contrário, me parece cabível justamente a união sensata dessas ideias humanas. É possível e sensato conceber, ou entender (-se) o Universo/Cosmo de maneira ‘religiosamente científica’, ou, ‘cientificamente religiosa’. Ao mesmo tempo, não sendo nenhuma dessas. Magia? Bruxaria proibida? Não mesmo, creio. Conhecimento antigo, e antigo o bastante para ter tanto conhecimento. Você encontra dois homens sabidamente bondosos, um é velho, o outro uma criança, ambas lhe dizem sobre o mundo todo que conheceu, e como funciona... Você seguiria a quem? A religião antiga não é uma religião, e nem mesmo uma ciência, é um fato. É a transmissão de conhecimento certo. Sem dúvidas ou alegorias. ‘Tudo é luz’, segundo conceitos mais atuais da ciência contemporânea. Também possível de se afirmar o mesmo na maioria dos seguimentos religiosos; ‘Deus é Luz’... Ou a Luz a materialização de sua/Sua ideia, penso eu, e outros comigo. Uma ideia, em minha opinião, completamente concebível e lógica. Sem ferir minha inteligência ou fé. E é sobre esses conceitos que a maioria dos meus textos diz respeito em partes...


Cartas Mágicas: São escritos/textos metafóricos. Cartas do ser interior do escritor destinadas para o ser interior do leitor, ou para um ser imaginário capaz de compreender o lamento. Por isso o pseudônimo Rumplestiltskin (Rumpel)... Algo difícil de ler e compreender, nome, também, de uma personagem de contos de fada. Assim, faço alusão à injusta fama que a magia verdadeira tem no mundo atual, a de algo inexistente e irreal, quase sempre associada a poderes escabrosos e imaginativos como: Levitação, tele-cinese, leitura de mente, previsão do futuro, bolas de fogo expelidas pelas mãos de “bruxos” e “magos”... A variedade é enorme. Isso tudo só tem um único objetivo: Difamar e desacreditar a Magia. Desviar a atenção das pessoas para outros valores, dessa forma, conquistá-las. Quando alguém acredita, por exemplo, no valor monetário de uma moeda corrente, ela está sob o poder mágico daquele mesmo artefato. Explicando: O poder do dinheiro está, e mora, no conceito ou na possibilidade do seu ‘possuidor’ de conseguir o que deseja. O desejo particular, ou comunitário, dá poder ao artefato, isto é, quanto mais moeda um indivíduo tiver, maior a possibilidade de adquirir o que deseja e quanto mais gente acreditar nesse poder, mais ele se torna real. Porém essa lei só funciona se a maioria aceitar o conceito, onde o verdadeiro beneficiado é o produtor, ou mantenedor, do sistema monetário e da ideia do mesmo. Ele mesmo não faz uso dessas regras, seu poder está além do 'poder monetário'. Percebe-se? Ainda falamos de Magia. Real. Verdadeira e ainda presente na vida da maioria das pessoas no mundo inteiro. Por isso prega-se tanto a sua inexistência. As cartas mágicas tratam desse conceito...



Fábulas: A maioria dos textos, ou contos, que produzo usa do recurso fabuloso. A figuração animal das atitudes, ou da perspectiva humana dos fatos, ajuda a transcrever assuntos que seriam mais difíceis de serem abordados de outra forma. É mais fácil admitir semelhança no comportamento do Tio Patinhas (Disney) do que no de Kane (The Citizen Kane – O Cidadão Kane), por exemplo. É claro a dificuldade que podemos ter em assumir nossos defeitos quando nos são apontados ou citados. Por isso o recurso da Fábula.


Fim da segunda "explicação".



Próximos assuntos a serem abordados:


Inspiração.

Temática.

Público Alvo.

“Verdades de Massa”.


...

Sobre este Blog – Parte 3


Inspiração: O que seria de fato isso? A Inspiração. De fato seria a habilidade de criar? Seria mesmo o universo fruto de uma auto-inspiração divina? Pode ser... Por que não? Ou mais: Por que sim? Bem, o fato é: muitos de nós possuímos a prática de usar essa força para re/criar. Porém, dizem os físicos e cientistas; nada se cria ou se perde no universo, tudo se transforma. Foi uma boa dica deles para os inertes. Mas nenhuma novidade para aqueles que, há milhares de anos antes, já viviam esse conceito, antes da 'ciência', propriamente dita, instalara-se no coração de muitos. Aceito essa ideia. A inspiração então, a meu ver, seria uma espécie de autoconhecimento (levando em consideração os conceitos já citados anteriormente) e a habilidade de compartilhar isso. Seria também, em mesmo grau, a habilidade de notar formas variadas de expressar uma determinada ideia. Isto é, uma mesma forma infinitamente copiada em tudo no Cosmo/Universo. ‘Auto-criação e auto-percepção’. Ver a mesma coisa de variadas maneiras. Cada maneira diferente deriva de uma determinada inspiração. Ou conceito original. E essa determinada coisa, também varia, dependendo do conceito ou da nomenclatura. Acredito que ideias são feitas, ou existem, para serem mesmo difundidas, não retidas por um único indivíduo...


Temática: O mundo que se faz Oculto para muitos que o querem assim. Invisível. Se isso é bom ou ruim, não é a questão. A questão é: muitos dos males da humanidade são provenientes da ignorância, da má interpretação do sentimento do Amor e da difamada ou mal usada informação Solar. Exemplo: O Sol não é só uma estrela. O Sol é A Estrela. E Sua Luz nos é fonte de vida (em muitos sentidos), algo que nos possibilita todas nossas divagações sobre tudo. E isso é Divino, e algo que nos possibilita isso, não é menos do que Divino. Ou, Deus em uma forma “individualizada”. Somos diretamente e indiretamente, literalmente e poeticamente, filhos Dele. Somos parte dele, sentimos e existimos com ele. Vestígios estrelar, no caso, fagulhas do Sol em evolução de consciência. Admito, no entanto, como isso pode soar aos ouvidos, ou mente. (dogmática sem perceber) Certo? Como se conceber filho do Sol?

Nota-se? Isso é Magia. A maneira como ver as coisas pode nos levar de um mundo cruel e cinza para um mundo de amor e cores. Todas elas. Entre tanto, infelizmente, isso não nos protege da perversidade daqueles que vagam meio às sombras, ou às trevas. Ainda assim podemos estar sujeitos a ações de indivíduos ignorantes ou malignos. Porém, cada um de nós tem a responsabilidade de combater o escuro engolidor de luz. Ou lutar contra a ignorância e falta de educação, entende-se aqui educação no sentido puro e mais abrangente. Um dos objetivos desse Blog (agora revelado não tão comum assim) é justamente isso. Combater a ignorância e lutar contra a manutenção dessa mesma...

Público Alvo: Esse Blog tem como público alvo todo aquele de mente aberta às novas possibilidades, espíritos inquietos com a dúvida, ou até mesmo, com as aparentes certezas. Isso incluindo a mim mesmo. O ato de compartilhar minhas conjecturas com outras pessoas só aumenta a possibilidade de eu adquirir ainda mais conhecimento. Aprender é pra mim algo prazeroso e viciante. E passar as informações adiante é algo satisfatório e empolgante. Acredito que pra maioria das pessoas é dessa mesma maneira, embora nem todos possuam a paciência necessária para a tarefa. E isso não significa desinteresse, é apenas comodidade, isso sim deve ser combatido, pois quem se acomoda numa ideia se nega a possibilidade de evoluir intelectualmente. Para um bom caçador de informação, tudo, ou quase tudo, é questionável. Aquele que aceita uma informação sem questioná-la é um animal adestrado, não, educado. Imagino eu. Como qualquer músculo nos possibilita, e é feito, para nos permitir a locomoção e articulação, o cérebro também tem seu propósito, e não usá-lo, inteiramente, ou é um erro ou uma desfeita...



“Verdades de Massa”: Esse espaço, que tenho para expressar minhas ideias e conceitos - através de poemas, contos, frases e ilustrações - permite-me tentar desmascarar algumas “verdades” difundidas na população. Exemplo: O Trabalho é algo árduo, mas necessário. Bem, não é bem assim. O trabalho é a ação de produção ou manutenção de algo útil ou funcional, não necessariamente pesado e sofrido, pelo contrário, um trabalho legítimo deve ser feito com entusiasmo e amor pelo feito. Dessa maneira, um determinado médico opera pelo o amor e credibilidade de sua vontade de fazê-lo. Alguém que o faz apenas por pressão financeira, familiar ou social é capaz de esquecer uma tesoura dentro do paciente. Perdoem-me a associação, mas espero que entendam o que quero dizer. Ainda nesse assunto, muitos acreditam que trabalho tem de ser necessariamente algo lucrativo* (considerando os atuais valores difundidos) ou feito em ambiente comunitário e hierárquico. Também uma ideia falsa, e mesmo assim, imensamente difundida. Por quê? Ora, o que seria do Sistema Social contemporâneo se a maioria das pessoas pensasse diferente? Caos. Eis a necessidade de fazer com que todos acreditem na necessidade do salário pago por alguém que se autodenomina Patrão ou Chefe. O triste disso é que essa maneira de pensar impulsiona a pessoa a adotar uma postura agressiva e desonesta, por questão de sobrevivência e ascensão financeira. Isso é um dos vários fatores que disseminam a infelicidade comum. Existem ainda outras muitas, do que chamo: “verdades de massa”. E quase todas elas são difundias pela maioria, ingênua, e implantadas por aqueles que se beneficiam dessa e daquelas ideias.



Quase ficção, neh?


Atenciosamente
Suzo Bianco




Obs.: Alguns textos podem apresentar desacordo com a norma padrão recente da língua portuguesa, entre outras possíveis deformidades estéticas ou ocasionadas pela rápida e informal digitação. Contudo é direito prevenir o leitor ou a leitora de que tais textos foram revisados, porém foi preferível manter alguns possíveis “erros” (segundo a gramática normativa) com o 'intuito' de preservar o caráter poético e efêmero dos textos, sendo esse objetivo mais verdadeiro do que outro que possa envolver os termos e/ou normas da gramática atual. Espero que compreendam e não se assustem, pois tais “verrugas” nessas ‘faces letradas’ não são muitas, e quase sempre imperceptíveis. Um abraço sincero, e meu muito obrigado por ceder um pouco de seu tempo para a poesia e para os poemas de minha autoria.” S.Bianco.


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